Apesar de longo, gostei bastante, Filmaço, mas não é para um público acostumado apenas com cinema-pipoca. Para quem for assistir, aconselho levar o cérebro junto.
O filme parte do princípio
da existência do carma e da reencarnação para contar uma história sobre como os
atos individuais conduzem o destino do mundo e até do universo. Mas o que mais
chamou a minha atenção é o olhar que a película lança sobre a natureza do mal
mostrando-o em suas várias formas: o assassino, o falso amigo, a vaidade, o
sadismo, a barbárie, o totalitarismo - o mal como inimigo eterno da liberdade e
do amor. Faz pensar no
sentido da existência e no destino da humanidade; coisa rara na Hollywood
adolescente de hoje.
Provoca reflexões profundas acerca de nossa responsabilidade
com a vida, e não se trata de uma questão de crença, mas de valores, que
transcende qualquer questão religiosa. Espero que as pessoas consigam abstrair a grandiosa mensagem deste filme, pois infelizmente a humanidade vem sendo estimulada no sentido
de permanecer nadando num mar raso e largo, qualquer coisa que demande mais de
dois neurônios é considerada chata. Recomendo.
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