A Imagem da Mulher - Um estudo de Arte Brasileira
por Cristina Escobar e Ingrid Lemos

Mulher, arte e ciência, o que elas têm em comum? A pesquisa da socióloga Cristina Costa resultou em um livro lançado em 2002: A imagem da mulher: um estudo de arte brasileira, que traz um panorama da arte brasileira que analisa a mulher e sua posição na sociedade.
Entre as décadas de 70 e 80, quando predominavam os estudos de gênero na área de ciências humanas, muitos pesquisadores procuraram desvendar o universo feminino. De acordo com Cristina Costa, esse universo estava oculto, porque predominava a visão masculina, devido ao fato de existirem poucas mulheres pesquisadoras na área da sociologia.
Diante de um momento histórico de liberação feminina, ela decidiu abordar essa temática. A sua afinidade com a arte lhe permitiu perceber que a mulher era tema central em quadros, esculturas, gravuras e poemas. A pesquisadora utilizou 600 obras de arte dos museus de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, e 800 obras de Minas Gerais. As regiões foram escolhidas de acordo com a sua importância e facilidade de deslocamento.
Antes de analisar as obras, elas foram fotografadas, catalogadas e agrupadas de acordo com os elementos que as distinguiam: gênero, época de produção e temática. Depois, foram escolhidos os movimentos artísticos que dariam suporte às análises das obras, tais como modernismo, realismo, romantismo e também a forma de tratamento que seria dada à figura feminina.
A autora retratou uma visão da mulher diferente da encontrada na pesquisa tradicional, já que, utilizou fontes iconográficas, ou seja, imagens tais como pinturas, gravuras, iluminuras, além de alguns objetos de arte e esculturas.
Ao utilizar essas fontes para a sua pesquisa, enfrentou descrédito por parte de alguns pesquisadores, que achavam que não era possível fazer uma leitura científica da obra de arte. Quanto a isso a socióloga afirma que esse tipo de análise é possível, legítima e fecunda. A falta de tradição científica na leitura de imagens e a pouca valorização da arte brasileira foram outros problemas constatados por ela.
Estudou também a obra de mulheres artistas que surgiram no início do Movimento Modernista no Brasil, tais como Tarsila do Amaral e Beatriz Pompeo. Segundo a socióloga, a mulher artista é uma personagem recente e ainda tem uma expressão tímida na sociedade. "Devemos salientar que com o surgimento da pintura modernista, as mulheres inauguram a sua participação na arte brasileira. Encontramos não só retratos, mas um grande número de auto-retratos que acrescentam importantes aspectos ao estudo da imagem feminina. Os retratos dessa época não serviam apenas ao culto doméstico; transformados em obras de arte, eram produzidos para salões e concursos, as mulheres passaram a produzir sua auto-imagem".
A socióloga trabalhou com as questões de gênero, na qual ela mesma estava inserida. Ao ser indagada sobre as dificuldades de seu percurso ela responde que foram muitas. "Falta de verbas, de apoio institucional, de interesse. O fato de que minha pesquisa terminou em 1990 e foi publicada em 2002 dá a medida exata das dificuldades pelas quais passo e passei. O fato de ser mulher também dificulta muito em muitos aspectos - na concorrência com os homens, nos salários, nos espaços decisórios, no machismo reinante da nossa cultura, especialmente nas instituições públicas".
A principal conclusão citada por Costa foi "a descoberta de que a mulher foi importantíssima no Brasil agrário. Ela era chefe do grupo e partilhava com o homem o poder patriarcal. A semelhança de seus retratos - do casal - aponta para isso".
Na tese sobre os diferentes tipos femininos mais presentes no Brasil, Costa compara seus resultados com os de uma pesquisa realizada na State University of New York. A pesquisadora Ann Kaplan, interessada em saber como a cultura americana trata o tema da maternidade, pesquisou a questão analisando a produção cinematográfica dos Estados Unidos a partir do século XIX.
Ela identificou três tipos femininos fortes nos filmes estudados. O "cúmplice", onde a mulher que vive a época da revolução industrial renuncia a tudo em prol da família. O segundo tipo, a mulher "resistente" surge no século XX entre as duas guerras, e mostra a emancipação do feminismo, a integração da mulher no mercado de trabalho e a sua luta pela sobrevivência das famílias. O último identificado é a mulher "pós-moderna" que depois de conquistar espaço social, econômico, político e a liberdade, enfrenta outras questões: aids, homossexualismo e formas não convencionais de reprodução. A pesquisa de Ann Kaplan tem certas semelhanças com os tipos descobertos por Costa. Como por exemplo, a mulher "cúmplice" descrita por Kaplan pode encaixar-se nos retratos realistas de mulheres do século XIX, que eram mulheres fortes e resignadas e também viviam no meio rural. Porém, existem distinções. O Brasil era agrário, quase feudal, enquanto os Estados Unidos já eram um país industrializado e urbanizado. Outra semelhança foi entre a mulher representada nos retratos românticos modernistas e o tipo "resistente", mas nesse caso, a mulher americana já enfrentava a disputa com os homens no mercado de trabalho.
A relação entre as duas pesquisas mostrou à socióloga um importante fato: a arte clássica ou erudita e a cultura de massa não podem ser separadas para desenvolver uma pesquisa atual.
Outra conclusão da socióloga foi que, no passado, a arte podia ser estudada baseada em movimentos - os ismos - romantismo, impressionismo, expressionismo, cubismo. A arte moderna não pode ser analisada dessa forma, visto que ela está inserida em uma sociedade onde a estética, mesmo que baseada nesses movimentos, não é composta somente por eles, é permeada por diversas mídias, tais como televisão, cinema, internet, entre outras. Daí surge um novo contexto de produção e reprodução de imagens que passa a povoar o imaginário da sociedade.
Em seu livro, Costa explica esse pensamento, comentando "os ismos" artísticos: "os gêneros não representam apenas criações artísticas, mas necessidades psicológicas e sociais satisfeitas por meios estéticos". A pesquisadora ressalta ainda que o processo de construção da imagem tornou-se contínuo e dinâmico e acompanha as novas tecnologias, fazendo com que a imagem passe por diferentes formatos e suportes.
Diante dessas conclusões acerca da representação da mulher na arte, a pesquisadora percebeu que para compreender o universo feminino será necessário também analisar as imagens tratadas e veiculadas pela mídia em geral, além da arte, essas imagens permeiam o cotidiano da sociedade contemporânea.
Ilustração: Aspásia, a beleza que encantou Atenas.
Postado por Osvaldo Tancredo 
http://www.meupalco.com.br/2010/04/resenha-imagem-da-mulher-um-estudo-de.html

Cantora baiana Josy Santos é destaque na música erudita


Nascida em Araras, distrito de Campo Formoso, no interior da Bahia, a cantora mezzosoprano é considerada a grande promessa da Ópera, e hoje vive na Alemanha, onde faz mestrado em música

Josy Santos deixou a cidade natal com a família ainda criança para viver em Caraguatatuba, em São Paulo. Na bagagem, levou o talento musical que já era percebido em brincadeiras com os irmãos, e confirmado mais tarde quando ingressou no projeto musical Guri. Em 2012, conquistou uma bolsa do Mozarteum Brasileiro, que a levou para estudar música clássica em Frankfurt, na Alemanha. Hoje aos 25 anos, a mezzosoprano é reconhecida como uma das grandes promessas da música erudita. Acabou de participar pela primeira vez do 'Festival Música em Trancoso', onde fez apresentações memoráveis e foi aplaudida de pé. 
Quem a vê no palco cantando ópera se impressiona com seu trabalho técnico e sua capacidade vocal, mas é longe dos holofotes que a cantora revela sua simplicidade e entusiasmo pela vida. Adora cores vibrantes nas roupas, mantem os cabelos cacheados, tem uma gargalhada fácil e nenhum sinal de deslumbramento pela fama. Como uma menina sapeca, é capaz de vibrar de alegria ao ver sua foto publicada em uma revista. E quando o assunto é música, está sempre pronta para uma longa conversa, como aconteceu na entrevista a seguir, concedida no palco superior do teatro do MeT, construído especialmente para o festival e inaugurado no dia 15 de março com Josy cantando o Hino Nacional.
Como foi sua saída do Brasil e o processo de conquistar espaço na Alemanha como uma cantora erudita? O primeiro baque que você tem quando sai do seu país é notar que você não está no seu país. Você tem de se adaptar a outros costumes, outra língua, outra mentalidade... Buscar seu espaço dentro disso não é fácil, mas a partir do momento que a gente sabe quem a gente é, de onde a gente vem e não se envergonha disso, fica tudo mais fácil. Você simplesmente toma seu espaço, porque não tem de fingir ser uma coisa ou tentar se adaptar ao que que eles imaginam ser o ideal. Eu tenho muito orgulho de onde eu vim e de ser brasileira.

Como é a sua rotina hoje na Alemanha? Atualmente tem sido tempo integral dedicado à música, porque estou fazendo mestrado e tenho uma bolsa de estudos que me oportuniza só estudar. A rotina é acordar, ir para escola e ficar lá até umas dez horas da noite. Uma rotina de estudos, é estudar três horas de técnica e de repertório por dia, mais pesquisa de repertório, tradução e estudo de línguas (alemão e francês, que eu ainda quero aprender). 

A música escolheu Josy ou Josy escolheu a música? Acho que foi a música que me escolheu, porque eu não tenho nenhum antecedente na minha família. Não conheço ninguém que tenha sido músico na minha família, então, sempre foi uma coisa muito natural. Eu brincava de cantar e, de repente, surgiu uma vontade. Então acho que foi a música que me escolheu e eu tive a vantagem de ter um dom.

O que mudou em sua vida quando você foi descoberta em 2012 e recebeu a bolsa do Mozarteum Brasileiro? Como era a Josy antes e como é hoje?
Acho que ficou mais palpável o fato de eu acreditar que posso ter uma carreira. Apesar de considerar de onde eu vim, a minha formação musical não foi acadêmica. Eu não aprendi a tocar nenhum instrumento. Fui construindo, pelas veredas da vida, a minha formação musical. Então, depois de 2012, quando recebi a notícia de que eu conseguiria participar de um concerto em São Paulo, no Teatro Alpha, depois de ter ido para a Alemanha e de ter participado desse festival, foi como se eu tivesse ouvido "Sim, você pode. Você vai conseguir fazer uma carreira em uma linha reta, se não parar de estudar". E o antes e do depois, eu não sei se mudou muita coisa, mas tenho essa certeza de que é possivel.

Como tinha sido sua trajetória musical até então? Comecei por brincadeira com meu irmão mais velho, ele me colocava para cantar e eu cantava. Quando tinha meus 12 anos, tinha um corinho na igreja eu ia lá e cantava. Aí um professor me chamou para o projeto Guri (em Caraguatatuba, litoral de São Paulo) e eu fui e cantei no coro. Deixei a Bahia quando tinha 5 anos, eu nasci em Araras, um distrito de Campo Formoso. Tive toda a minha infância em Caraguatatuba. Sai da Bahia, mas a Bahia nunca saiu de mim (ahhh eu não deixo... na comida, no jeito de vestir e no meu cabelo...). Depois disso, aos 14 anos, fui para um coro do municipio de Caraguatatuba, e ai então decidi fazer faculdade e seguir carreira de musicista. Através disso encontrei a minha madrinha Maria Luiza França, que me direcionou para São Paulo, onde nós encontramos a minha professora de canto, que chama-se Márcia Regina Soldi, minha professora de canto até hoje, apesar de eu estar fora do pais. Nessas encruzilhadas da vida, fui morar com a minha professora em São Paulo. Morei com ela até o ano passado e a minha família continua em Caraguatatuba. Em São Paulo, fiz a faculdade e depois comecei a idealizar o projeto de estudar fora do país. Em 2012, aconteceu de eu consegui a bolsa do Mozarteaum Brasileiro, ir para Alemanha e ter noção do que é a música fora do país. Isso me abriu muito a cabeça. A gente tem a ideia de pedir desculpas. O brasileiro pede desculpas sempre, "posso entrar?", "posso cantar um pouquinho ali?". Quando fui para fora, descobri que talvez eu não precisava pedir desculpas, porque o que eu tinha era mais do que eles tinham. A gente aprende na marra, na garra; eles não sabem o que é isso. O brasileiro tem um talento natural e uma das melhores vozes do mundo. Então, a gente não precisa pedir desculpas. A gente só está aprendendo ainda o que é; mas o brasileiro tem muito a oferecer ao mundo.

Talvez eles tenham um afinco maior na técnica. Sim! Exatamemte isso, eles têm essa coisa acadêmica e a gente não tem, mas a gente tem muito mais experiência, é muito mais natural e encanta muito mais.

A maneira como se fala o português, você acha que ajuda? O modo melódico de falar é uma vantagem? Sim. Acho que sim, não posso dizer com certeza, mas quando a gente fala já é cantado! A gente tem talento desde a hora que nasce, só faltam o investimento e a estrutura musical. Mas quando vai para fora e sobe no palco, faz muita diferença.

Você pretende ficar na Alemanha ou após concluir a formação vai voltar para o Brasil? Eu não pretendo ficar lá fora para sempre. O que eu pretendo é aprender o máximo que puder lá, quero muito dividir isso com o brasileiro, com as crianças. Quero aprender o máximo, voltar para cá e ensinar. Agora se eu vou ficar para sempre aqui ou lá fora, eu não sei, mas quero essa ponte Brasil-Europa para que, aos poucos, o brasileiro comece a abrir os olhos e entender que não são só aquelas coisas que a gente ouve todo dia, que tem um leque muito maior de opções de música, de conhecimento e que só falta alguém para ensinar e dividir.

Tem algum lugar, algum palco, que você sonha muito em cantar? Não tem um especifico, tem todos do mundo. Só... (risos). Eu gostaria de estar nos teatros principais da música clássica. Para começar, o Teatro Municipal de São Paulo, teatros como Scala, Metropolitan... O que eu quero é cantar, seja onde for.

Quando não está estudando e ensaiando, o que costuma ouvir?
Eu ouço muita música clássica, particularmente ópera, porque quando eu não estou estudando, estou pesquisando repertório. Eu gosto muito da música brasileira, da música argentina; gosto de tango, de salsa, da música latina em geral. Também gosto de ler, de pesquisar, dessas coisas meio nerd.

Existe alguma programação especial este ano para apresentações?
Como estou fazendo mestrado, em Frankfurt (Escola Superior de Música e Teatro de Frankfurt), vou ficar mais na escola e não tenho projetos fora do acadêmico.

Como é ser considerada uma promessa da música clássica?
Eu não esperava. É um campo que eu não conheço, mas não me assusta, não. O que eu penso é o seguinte: vou continuar fazendo o que eu faço. Este fato não vai mudar a minha atitude, o meu jeito de falar, de andar e de me vestir. Que bom que estão gostando. Legal.

Você é mulher, brasileira e negra e está em um lugar que é muito difícil de chegar, que é a música clássica na Europa, como lida com isso? 
Eu nunca pensei em desistir. Sou mulher, sou brasileira e isso me ajudou, porque eu tenho um exemplo muito forte dentro de casa, que é a minha mãe, que enfrentou a seca com quatro filhos, foi para Caraguatatuba, um lugar completamente desconhecido e nunca desistiu. Ela sempre foi o meu exemplo. E eu pensava: se a minha mãe passou por coisas muito piores, por que eu não vou conseguir? Então, eu sempre tive um pensamento: "vou em frente". Todas as minhas características eu busquei ter comigo e isso é o que faz eu ser Josevany, ter um nome, uma origem. Nunca desisti e o fato de ser uma mulher, negra, minoria... só me dá mais força de continuar. Não é fácil, não. Você passa por alguns preconceitos, vão falar que seu potencial é mais ou menos, mas isso não me abala, porque eu sei quem eu sou, de onde eu vim e isso não muda.

E o que você encontrou de melhor lá fora? Me deixou mais realizada poder colocar a minha arte sobre uma forma acadêmica e poder estudar. Isso me deixou tão feliz... Porque aqui a gente sofre tanto. Aqui você acorda, enfrenta duas horas de trânsito, chega até o seu trabalho e recebe pouco. Daí você vai almoçar e paga quase o que recebe para comer, volta para casa com mais duas horas de trânsito e quando para para estudar já está cansado e acabou o dia. O que me deixa mais feliz fora é ter tranquilidade. Eles têm um outro ritmo de vida e valorizam o descanso, são bem remunerados. A estrutura dos países europeus me deixou encantada, saber que todo mundo tem direito, tem voz ativa e que você não é minoria, é mais uma voz. Depois, poder colocar a minha música e a minha arte em cima disso, sem ser rejeitada. Eles são dificeis, mas na hora da arte todo mundo é igual. Isso me deixa encantada.

Hoje vivemos no mundo do efêmero, desde os bens como um celular até a cultura, e você trabalha com músicas que têm uma vida longa e uma história. Como lidar com essa diferença? O efêmero é ensinado. Te ensinam que um celular é descartável, assim como qualquer pessoa. O contrário também pode ser ensinado. Eu aprendi que não preciso ser efêmera. Eu posso construir alguma coisa ou valorizar meu celular, que é velhinho mas funciona ainda. É tudo uma questão de interesse. Eu posso cantar uma música de Villa-Lobos em português quando todo mundo esperava que eu cantasse Carmem Miranda, que todo mundo conhece, mas eu quero mostrar que o conteúdo é importante, assim como conhecer uma música brasileira, cantada por músicos eruditos, que é uma obra de arte.
Márcia Luz


A VIDA É UM SOPRO…
A morte do ator Domingos Montagner me fez refletir sobre a nossa vivencia aqui na terra e enquanto refletia, surgiu em meu pensamento a frase: “A vida é um sopro”. Resolvi fazer dela o título desse texto, revirei meu baú e não encontrei outro que explicasse aquilo que é a vida para mim.
Concluí então que a vida é um baile no qual dançamos dias e noites sem saber quando as luzes serão enfim acesas, seguimos ao som das músicas, ritmos desenfreados, fadigados. Baile, onde dançamos para todos os lados a fim de chegarmos ao topo do palco.
Passamos os dias mergulhados em trabalhos, imersos em futilidades diárias. Não entendam que o trabalho seja fútil, no momento falo de coisas banais, de nos preocuparmos com a grama do vizinho ao invés de nos doarmos aos nossos familiares e amores, aqueles que ao longo do tempo tatuamos em nossa alma. 

Não temos muito tempo aqui na terra, o tempo que nos foi dado é apenas para que possamos desenvolver o amor. Cada dia que passa aumenta a minha convicção de que as pessoas que já foram para os braços do Pai é porque de alguma forma aprenderam a amar verdadeiramente.
Toda essa história me fez pensar e então me fiz uma pergunta e gostaria de fazer a vocês também:
Como é que está a bagagem da sua vida?
O sopro pode passar a qualquer momento e deveremos estar com as malas na mais perfeita ordem, porque quando chegarmos ao paraíso, Deus irá nos perguntar: amas-te?
Enfim, que possamos permitir que as pessoas que cruzam nossos caminhos nos edifiquem, que cada ser humano chegue para iluminar a janela da nossa alma com o seu amor e transparência divina.
Daqui nada levaremos a não ser aqueles que contribuíram para nossa jornada e nos fizeram transbordar de felicidade. A vida é uma eterna dança das cadeiras, estamos dançando, mas não sabemos em qual momento o Criador irá retira-las da roda e coloca-las ao lado d’Ele.

Caroline Movio 16 de setembro de 2016

https://osegredo.com.br/2016/09/vida-e-um-sopro/
QUER SABER SE CONHECE ALGUÉM DESDE VIDAS PASSADAS? PRESTE ATENÇÃO NESSES 5 SINAIS!
Luiza Fletcher • 19 de agosto de 2016

Há certos momentos em nossas vidas, em que encontramos pessoas pela primeira vez e temos uma ligação muito forte com elas, como se fossem um amigo de longa data do qual nos perdemos.
Este tipo de ligação existe apenas com pessoas que você conheceu em uma vida anterior, o que explica a sintonia entre vocês.
É importante reconhecer quando você encontra alguém que compartilha o mesmo tipo de energia que você. Aqui estão cinco indicações de que você já pode ter conhecido uma pessoa em vidas passadas.

1.Você perde a noção do tempo com ela
Uma das indicações mais óbvias é que você perde toda a concepção de tempo, e os dias de repente se tornam um borrão sempre que você está com essa pessoa.
Cada conversa e tudo o que vocês fazem juntos desperta a vontade de fugirem do mundo. É fácil ficar perto deles, e é mais do que fácil também se abrir completamente.


2.Você conhece a outra pessoa como a palma da sua mão
Outra indicação muito importante de que você já conheceu essa pessoa em outra vida, é que você a conhece muito bem. Há movimentos sutis que você entende muito bem, assim como pequenos gestos que pensou que nunca veria.
É fácil para você dizer quando esta pessoa não está se sentindo bem. Você também sente que pode ler sua mente, ou que sabe exatamente o que ela quer naquele exato momento no tempo.


3.Vocês se alinham
Uma das maiores indicações é quando você conhece alguém e de repente vocês apenas se alinham automaticamente, como se estivessem longe por alguma razão, é só agora se sentem completos.

Isso não acontece sempre, mas quando acontece, é uma experiência muito mágica.

https://osegredo.com.br/2016/08/quer-saber-se-conhece-alguem-desde-vidas-passadas-se-atente-esses-5-sinais/
Você já teve a estranha sensação de que não pertence a esse planeta? Calma...Você não está só!
Você já teve a sensação de que você não faz parte da Terra? Você não se sente identificado com nada nem ninguém neste planeta? Você já pensou que suas verdadeiras origens possam estar em algum lugar fora do nosso sistema solar? Portanto, se esse for o seu caso, não se preocupe, você não está louco. Milhares de pessoas no mundo têm o mesmo sentimento, de que não têm ligação com este planeta.

Alguns pesquisadores sugerem que essas pessoas possam ser espíritos que se manifestam como seres humanos, que vieram de outros planetas ou dimensões superiores. Neste sentido enigmático inclui a confusão sobre as regras de comportamento neste planeta, se sentir "diferente" para os outros, ou estar preso em uma ilusão. Essas pessoas ou espíritos podem ter a necessidade de escapar dessa realidade , mas "algo" os mantém na Terra. Embora o pior de tudo é que desde de que nascem eles têm essas sensações misteriosas, que os tornam discriminados pela sociedade politicamente correta.

De outros mundos Especialistas na área dizem que os espíritos que encarnam na Terra a partir de outras civilizações planetárias avançadas são mais desenvolvidos espiritualmente. Sendo almas mais velhas, mais equilibradas e em harmonia, eles são a loucura desta ilusão terrena pouco estressante e confusa. Eles se sentem como se a Terra não seja o seu verdadeiro lar. A realidade é que sua casa poderia ser um mundo altamente civilizado, com uma população operando em unidade e harmonia, comportamentos sociais e equilíbrio sócio - econômico.
Espiritualmente, essas pessoas, inconscientemente, sabem a importância das altas energias vibracionais como amor e luz, e são parte de uma única criação infinita, mas, infelizmente, também estão sujeitas ao esquecimento quando elas nascem. Além disso, este esquecimento "voluntário" é necessário se não, de forma alguma poderiam viver nessa realidade. Aqueles que sentem como a se Terra não fosse seu verdadeiro lar podem ter um grande interesse em tecnologia e o tema paranormal, eles são simpáticos e ansiosos para ajudar os outros, e sem esquecer que são espiritualmente despertos, alguns recursos de sua raça alienígena.

Como se sentem? Como mencionado anteriormente, desde a infância, essas pessoas são mal compreendidas e têm dificuldade para localizar outras  pessoas como elas. No entanto essa ilusão terrena continua a alterar seus sentimentos. A confusão pode surgir porque o seu subconsciente ou o espírito se lembra "a sua vida anterior" e infelizmente ela tem que viver com a desigualdade, as crises financeiras, problemas sociais, guerras, e uma comunidade global que carece de unidade.
Isso não impede que sintam a necessidade de ajudar os outros, porque vieram ao nosso planeta com este objectivo. Às vezes, o isolamento pode impedir que seus objetivos sejam atingidos, precisam de amor, orientação e apoio de outras pessoas para voltar ao caminho positivo.

Como é possível? Na comunidade espiritual acredita-se que a Terra está mudando a vibração planetária da terceira para a quarta dimensão. Muitas almas que estão encarnando aqui são de outras esferas planetárias e dimensões mais elevadas, que são muito mais avançadas que a nossa. Estas pessoas estão aqui para a transição e é uma grande oportunidade de aprendizado e experiência. O objetivo geral é para completar uma outra vida de descobertas para o benefício da consciência universal e da criação. Por sua vez, estas almas avançadas elevam a vibração do planeta para que ele possa fazer com sucesso a transição da terceira para a quarta dimensão.
Embora a frequência da energia da Terra esteja aumentando, a maioria dos espíritos que incorporam aqui têm uma vibração mais baixa, representados pela ganância, fome de poder e manipulação, por conta da grande maioria de espíritos que estão encarnando aqui serem de outros planetas como o nosso.

O que fazer se você tem esse sentimento? O que você deve fazer se você sentir que a Terra não é a sua casa? A verdade é que não existe nenhum manual para essas pessoas, a sociedade também tenta a mover-los ou ignorá-los . Mas aqueles que sofrem desta sensação, recomendo o uso da intuição e ter bons sentimentos para elevar a sua vibração irradiando luz e amor. 
Mas lembre-se que nem todos os casos são iguais, e, cada pessoa com esse sentimento pode ter objetivos muito diferentes. É também aqueles com a capacidade incomum para obter tudo o que é proposto e, assim, também ajudar a outros. Embora o poder real resida na unidade e, quando estes seres se unem seu poder é ilimitado.
Você é uma pessoa que sente que a Terra não é a sua casa? Você se sente como um estrangeiro na terra? Partilhe a sua experiência, estamos confiantes de que os outros vão ajudar.


Cientistas deixam céticos irritados: ''A vida é eterna, reencarnação é um fato e existem outros mundos no universo''

Desde que o mundo é mundo discutimos e tentamos descobrir o que existe além da morte. Desta vez a ciência quântica explica e comprova que existe sim vida (não física) após a morte de qualquer ser humano.

Um livro intitulado “O biocentrismo: Como a vida e a consciência são as chaves para entender a natureza do Universo” “causou” na Internet, porque continha uma noção de que a vida não acaba quando o corpo morre e que pode durar para sempre.

O autor desta publicação o cientista Dr. Robert Lanza, eleito o terceiro mais importante cientista vivo pelo NY Times, não tem dúvidas de que isso é possível.

Além do tempo e do espaço Lanza é um especialista em medicina regenerativa e diretor científico da Advanced Cell Technology Company. No passado ficou conhecido por sua extensa pesquisa com células-tronco e também por várias experiências bem sucedidas sobre clonagem de espécies animais ameaçadas de extinção.

Mas não há muito tempo, o cientista se envolveu com física, mecânica quântica e astrofísica. Esta mistura explosiva deu à luz a nova teoria do biocentrismo que vem pregando desde então. O biocentrismo ensina que a vida e a consciência são fundamentais para o universo.

É a consciência que cria o universo material e não o contrário.

Lanza aponta para a estrutura do próprio universo e diz que as leis, forças e constantes variações do universo parecem ser afinadas para a vida, ou seja, a inteligência que existia antes importa muito. Ele também afirma que o espaço e o tempo não são objetos ou coisas mas sim ferramentas de nosso entendimento animal.

Lanza diz que carregamos o espaço e o tempo em torno de nós “como tartarugas”, o que significa que quando a casca sai, espaço e tempo ainda existem.

A teoria sugere que a morte da consciência simplesmente não existe. Ele só existe como um pensamento porque as pessoas se identificam com o seu corpo. 

Eles acreditam que o corpo vai morrer mais cedo ou mais tarde, pensando que a sua consciência vai desaparecer também. Se o corpo gera a consciência então a consciência morre quando o corpo morre. Mas se o corpo recebe a consciência da mesma forma que uma caixa de tv a cabo recebe sinais de satélite então é claro que a consciência não termina com a morte do veículo físico. Na verdade a consciência existe fora das restrições de tempo e espaço. 

Ela é capaz de estar em qualquer lugar: no corpo humano e no exterior de si mesma. Em outras palavras é não-local, no mesmo sentido que os objetos quânticos são não-local.
Lanza também acredita que múltiplos universos podem existir simultaneamente.

Em um universo o corpo pode estar morto e em outro continua a existir, absorvendo consciência que migraram para este universo. Isto significa que uma pessoa morta enquanto viaja através do mesmo túnel acaba não no inferno ou no céu, mas em um mundo semelhante a ele ou ela que foi habitado, mas desta vez vivo. E assim por diante, infinitamente, quase como um efeito cósmico vida após a morte.

Vários mundos

Não são apenas meros mortais que querem viver para sempre mas também alguns cientistas de renome têm a mesma opinião de Lanza.

São os físicos e astrofísicos que tendem a concordar com a existência de mundos paralelos e que sugerem a possibilidade de múltiplos universos.

Multiverso (multi-universo) é o conceito científico da teoria que eles defendem. Eles acreditam que não existem leis físicas que proibiriam a existência de mundos paralelos.

O primeiro a falar sobre isto foi o escritor de ficção científica HG Wells em 1895 com o livro “The Door in the Wall“. Após 62 anos essa ideia foi desenvolvida pelo Dr. Hugh Everett em sua tese de pós-graduação na Universidade de Princeton. Basicamente postula que, em determinado momento o universo se divide em inúmeros casos semelhantes e no momento seguinte, esses universos “recém-nascidos” dividem-se de forma semelhante. Então em alguns desses mundos que podemos estar presentes, lendo este artigo em um universo e assistir TV em outro.

Na década de 1980 Andrei Linde cientista do Instituto de Física da Lebedev, desenvolveu a teoria de múltiplos universos. Agora como professor da Universidade de Stanford, Linde explicou: o espaço consiste em muitas esferas de insuflar que dão origem a esferas semelhantes, e aqueles, por sua vez, produzem esferas em números ainda maiores e assim por diante até o infinito. No universo eles são separados. Eles não estão cientes da existência do outro mas eles representam partes de um mesmo universo físico.

Postado por Aprimoramento Humano às 10:07