A música de hoje: "Até quando" Composição do grande poeta pernambucano Petrúcio Amorim... Em média cinqüenta sucessos e dezenas de intérpretes cantando as músicas por todo o Brasil, embalando corações e almas, interpretando e compondo canções que falam da vida e principalmente da nossa gente, da nossa terra.


Até quando
Como uma luz apareceu assim no breu da estrada
De repente vindo do nada você chegou como fatal
Um vendaval derruba uma palmeira
Assim como um belo gol de primeira
Me desarrumou, me desarrumou
Por que é que tudo passa e eu nunca te esqueço
Vou carregando o preço de um velho amor
Em outras bocas vou bebendo teu beijo
Em outros braços sinto o mesmo calor
Noutra história sempre a mesma novela
Uma aquarela que só pinta você
Uma saudade que parece um feitiço
E tudo isso eu pergunto porque?
Até quando eu tropeço no tempo e só caio em você
Até quando eu tropeço no tempo e só caio em você


OS MAIORES INTÉRPRETES DE PETRÚCIO AMORIM: Dominguinhos, Falamansa, Jorge de Altinho, Marinês, Trio Nordestino, Azulão, Alcymar Monteiro, Novinho da Paraiba, Cristina Amaral, Augusto César, Assisão, Leonardo, Elson, Flávio José, Leci Brandão, Fafá de Belém, José Augusto, Razão Brasileira, Elba Ramalho, Zé Ramalho e Chiclete Com Banana. 

É possível amar a mesma pessoa pra sempre?



As pessoas banalizaram muito o amor. Todo mundo ama todo mundo, ou pelo menos é o que dizem. Hoje em dia, crianças de 13 anos começam a namorar, dizem que se amam e depois de duas semanas já acabaram o namoro e iniciaram outro.  Chegam aos 20 já tendo amado tudo. Ou nada.

O grande problema é que esse sentimento não é mais levado a sério como antes e as pessoas não sabem separar amor de paixão. Não tem porquê perguntar se é possível amar alguém pra sempre. O amor em si já é eterno, se alguém diz que ama, não deveria acreditar que é pra sempre? Por mais que nutramos um sentimento especial por uma pessoa, se esse relacionamento acabou, não acredito que tenha sido amor, a não ser que mesmo com o rompimento, o amor continue existindo entre os dois ou em uma das partes.

Claro que somos diferentes e muitos não conseguem – ou não querem – permanecer apenas com uma pessoa a vida inteira, isso é paixão. Um bom exemplo é um dos meus cantores e compositores preferidos, Vinícius de Moraes, que vivia de paixões e expressou isso muito bem em Soneto da Fidelidade:

“Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure”

Ele mesmo já sabia que esse amor não seria pra sempre, que era fogo de palha, mortal. O que precisava era viver essa paixão intensamente até que se desvanecesse e, então, partir pra outra.

Só não concordo com o “amor” de “do amor (que tive)”, mas isso vai de pessoa pra pessoa. O que eu escrevo aqui não necessariamente está correto, talvez eu que tenha nascido na época errada mesmo. Não consigo me ver amando alguém por um tempo determinado e depois deixar de amar e passar a sentir o mesmo que sentia antes por outra pessoa. Ou eu amo ou não amo. Amor não tem prazo de validade.

Passar a vida inteira com uma única pessoa também não quer dizer que elas se amam, pode ser mais por comodidade, pra não ter que ficar sozinho. O amor é muito mais do que simplesmente viver juntos ou fazer juras eternas. Duas pessoas podem se amar mesmo morando distantes; mesmo não vendo viabilidade alguma em unir-se a quem ama; e até mesmo casadas com outras pessoas (mas, claro, não significa que traiam os cônjuges em nome do amor por outro, acima de tudo, há o respeito).

O amor é o sentimento mais puro que alguém pode sentir por outra pessoa e é impossível defini-lo plenamente sem que caiamos na pieguice. O amor não tem como ser medido, nem comparado, e para finalmente entendê-lo, precisamos do privilégio de senti-lo. Senti-lo eternamente!

O vídeo de hoje vai lhe emocionar: O banho de um recém-nascido...Ah se fizéssemos isso com todas as nossas crianças dessa Terra...com certeza o nosso mundo seria outro. O fundo musical amei também é tudo de bom!!

Sugiro isso mesmo: Antes de ler esse texto, você deve assistir o vídeo. Pois como diz sua protagonista “Quando você vê o filme Thalasso Bain Bebe não precisa de muita explicação. As imagens falam por si”. O vídeo da francesa Sônia Rochel, enfermeira de maternidade, dedicada aos cuidados com recém-nascidos desde 1978, dando banho em um bebê de apenas quatro dias de vida alcançou a incrível marca de sete milhões de visualizações no youtube. Afinal, quem nunca se assustou com o banho dado ao bebê na maternidade regado a lágrimas e gritos? Pois ela mostra que não precisa ser assim e apresenta um método de banho participativo e relaxante que encantou o mundo todo. Sônia é mãe de duas meninas e dois meninos e tem cinco netos, entre um e nove anos. “Eles sempre recebem minhas massagens e banhos”. Que sorte a deles! E sorte minha também, que consegui uma pequena entrevista* por email.
1 – Quando e porque você percebeu que o banho do bebê precisava de uma atenção especial?
Criei o Thalasso Bath Spa gradualmente desde 1995. Eu observei os bebês por anos e, com base em suas reações, fui encontrando a melhor maneira de fazê-lo. O banho é o tipo de cuidado que mais assusta os pais. Eles tem a impressão que é preciso muita técnica para fazer o banho, pensam que vão “afogar” o seu bebê. Por todas estas razões, é muito importante passar um tempo com os novos pais. Mesmo que eles não reproduzam integralmente o Thalasso Bain Bébé, esta abordagem minimiza ideias comuns que os assustam, como a duração do banho e o cuidado com as orelhas e olhos debaixo d’água. No início, eles vão se sentir um pouco estranhos, mas não se preocupe, não conheço nenhum pai que não tenha conseguido.
2 – Como foi a primeira vez que você fez o Thalasso Bain?
A primeira vez que pratiquei como um todo, foi um momento de muita emoção, magia e beleza. O tempo parou. Ninguém se atreveu a falar por medo de perturbar o relaxamento em que o bebê estava. Aos poucos, ele recuperou a postura e atitude que ele tinha no ventre de sua mãe. Em minhas mãos, ele confiou, deixou cair suas tensões e adormeceu.
3 – Como surgiu a ideia de fazer o vídeo, que já atingiu mais de sete milhões de acessos no youtube?
A ideia de fazer o vídeo surgiu da vontade de provar que o banho no bebê não precisa ser cheio de lágrimas e sem cuidado. Eu queria provar que quando nós respeitamos o bebê, tudo fica muito melhor. E a reação foi incrível. Pessoas do mundo inteiro assistiram (Canadá, Turquia, EUA…). Fui chamada para fazer palestras em vários lugares. Espero, sinceramente, que a nova geração de profissionais possa ser contagiada e melhore suas práticas com os recém-nascidos.
4 – Quem é o bebê do vídeo?
Este bebê estava na clínica onde eu trabalho e tinha apenas quatro dias quando filmamos.
5 – O Thalasso Bain bebe é o método usado no primeiro banho do bebê após o nascimento? É indicado até que idade?
É o prório bebê que dirá quando isso vai parar. Este é um banho que pode ser dado no primeiro dia de vida. Para um bebê que recebeu regularmente, eu poderia ir até dois meses de vida. Após essa idade, o banho tem outro sentido, torna-se um jogo.
6 – Podemos dizer que o banho tem uma relação direta com o humor do bebê?
Com certeza. A qualidade de troca que você tem com o seu bebê no banho ou em qualquer outro tipo de tratamento é muito importante. Mas um bebê que é relaxado no banho, tem muito mais chance de ter um dia mais feliz e uma boa noite de sono.
7 – Com as temperaturas altas do verão, costumamos tomar diversos banhos ao longo do dia. Com os bebês/crianças não é diferente. Eles podem tomar, em média, até três banhos em um único dia, o que acaba tornando essa atividade bem corriqueira. Você teria algumas dicas para os pais conseguirem, mesmo nessas situações, a fazer do banho sempre um momento especial entre eles e seus bebês?
Mesmo na correria do dia a dia, temos que tentar ver no banho algo além de ensaboar e enxaguar. É um momento em que pais e filhos partilham e relaxam. Aproveite esse momento.
8 – Sonia, o seu vídeo despertou o interesse de muitas brasileiras que lutam por uma maior humanização do nascimento e da relação com o bebê. No Brasil, temos o seguinte cenário: 50% dos partos realizados a cada ano são cesáreas. Na classe média, esse índice sobe para 90%. Qual a sua opinião sobre o assunto?
Esse é um assunto que me interessa muito também. Bom, para começar, as mães que fazem cesariana demoram mais tempo para se sentir confiantes em seu papel, por uma questão física mesmo. Por causa de sua dificuldade de movimentação, elas se sentem muito dependente equipe médica. Além disso, durante o parto normal você recebe um verdadeiro coquetel de hormônios. O principal deles é a oxitocina, o hormônio do amor, que promove a ligação desde o começo. Durante uma cesariana, isso nem sempre acontece.
9 – No documentário “O Renascimento do parto”, o ator brasileiro Márcio Garcia – pai de dois meninos e uma menina – conta sobre o primeiro banho dado ao seu filho na maternidade e de como aquela experiência foi traumática: “Eu lembro quando o Pedro nasceu que a enfermeira foi dar o primeiro banho nele e pegou ele igual um frango, assim, pela perna. Eu falei para ela parar! Ela disse para eu ter calma, pois ela fazia isso 20 vezes ao dia. Eu respondi “Não interessa, ele nunca fez. Meu filho acabou de nascer, é meu e é único”. Essa prática de um banho corrido, sem cuidado, como uma produção em série, é prática comum nas maternidades. Na sua opinião, como podemos ajudar a mudar esse cenário?              Na maternidade onde eu trabalho e em muitos outras maternidade o banho no nascimento não é mais feito. Privilegiamos o contato rápido entre o bebê e seus pais. Nós garantimos que o recém-nascido está bem … e logo proporcionamos a magia do primeiro encontro em família. No nascimento o bebê não está sujo, o banho é dado no primeiro ou no segundo dia de vida. Para mudar os hábitos de um serviço, é preciso mostrar uma outra maneira de proceder. Quando você vê o filme Thalasso Bain Bébé não precisa de muita explicação. As imagens falam por si.

Tributo ao grande ícone da minha vida: Meu pai

Pai a você que me deu toda a educação desse mundo e me ensinou a viver com dignidade, não bastaria o meu orgulho. A você que iluminou minha vida com seu afeto e dedicação para que eu caminhe sem medo e cheio de esperança, não bastaria o meu sorriso. A você que se doou por inteiro e renunciou seus sonhos, para que muitas vezes nós pudéssemos realizar os nossos, e amar e valorizar as pequenas coisas do dia a dia, a paixão pelo esporte, pela música, pela literatura, pelo mistério desse Universo... não bastaria a minha admiração... a você que foi inspiração e alicerce para a minha carreira musical, e por tudo o que sou como ser humano não bastaria o meu reconhecimento. A você, pai por natureza, por opção e amor, não bastaria dizer, que não tenho palavras para agradecer tudo isso. Bastaria dizer apenas o quanto o amei, o amo e o amarei eternamente... Bastaria também dizer que você nos deixou tamanha saudade de tudo aquilo que representou na minha vida e na de todos nós... Pai, que agora os ANJOS que te receberam possam mostrar para você todo o meu AMOR e toda a minha SAUDADE!! 
           Sua filha eterna..., Sandra Senna