O vídeo de hoje: "Mana" Mayra Andrade - Já havia postado aqui um outro momento do trabalho desta artista, mas como tudo de bom se repete...! Voz singular, maravilhosa, presença de palco, músicos e ritmo nota dez!!
ENTREVISTA COM MAYRA ANDRADE:
Lívia Rangel - Representar Cabo Verde fez de você uma artista universal. Você já lançou dois álbuns de World Music, um álbum de jazz e Lovely Difficult, que é mais pop e moderno. Conte-nos um pouco sobre esses diferentes momentos da sua carreira.
Mayra Andrade - Cada um dos meus álbuns são o reflexo de um momento específico da minha vida, de quando eu estava gravando o respectivo álbum. Em primeiro lugar, foi muito importante que eu tenha me estabelecido na cena musical como uma cabo-verdiana. Eu vejo minha nacionalidade e cultura como minha singularidade e força. No entanto, como a minha carreira tem progredido, eu sempre adiciono minhas próprias influências para a minha música, baseado nas experiências adquiridas nas viagens que fiz ao longo da vida.
Os dois primeiros álbuns de estúdio são mais tradicionais, o terceiro é uma gravação ao vivo, feito com uma linguagem mais jazzy, na Maison de la Radio em Paris. Com este novo trabalho, eu queria ir além da minha formação musical tradicional, eu queria dar um passo em direção a arranjos mais contemporâneos e algo mais pop com base em coisas que eu gostaria de explorar. Para mim, era hora de dar vida a todos os encontros artísticos que eu experienciei durante esses últimos 11 anos em Paris.
Os dois primeiros álbuns de estúdio são mais tradicionais, o terceiro é uma gravação ao vivo, feito com uma linguagem mais jazzy, na Maison de la Radio em Paris. Com este novo trabalho, eu queria ir além da minha formação musical tradicional, eu queria dar um passo em direção a arranjos mais contemporâneos e algo mais pop com base em coisas que eu gostaria de explorar. Para mim, era hora de dar vida a todos os encontros artísticos que eu experienciei durante esses últimos 11 anos em Paris.
"Eu vejo minha nacionalidade e cultura como minha singularidade e força"
L.R. - Cantar em inglês permite que você atinja o mercado mundial da música pop, mas você também gravou em português e em francês . Como você escolhe as músicas em seus álbuns?
M.A. - Nesta gravação, eu queria deixar as questões da língua de lado e concentrar mais na linguagem da música em si. Eu queria escrever uma música, independente de saber se é em crioulo cabo-verdiano ou em Português. Todos os artistas que participaram do disco tem diferentes backgrounds e estilos. Eu sinto que isto é evidente por todo o disco e há um elo entre a minha voz, as composições, os arranjos e todo o som do álbum. Um desafio que Mike Pelanconi (Prince Fatty ) e eu tivemos que dominar juntos!
L.R. - Como foi a escolha de repertório das músicas de seus quatro álbuns para a turnê de "Lovely Difficult"? Qual música os fãs pedem mais?
M.A. - Durante a turnê, tocamos principalmente as músicas do álbum mais recente, e algumas do "NAVEGA", meu primeiro álbum. Algumas delas (Lua, Tunuka, Comme s’il en pleuvait, Dimokransa) tem sido importantes na minha carreira, então eu sempre gosto de cantá-las, mesmo que os arranjos tenham mudado completamente.
Relembre a participação de Mayra Andrade no Jools Holland, cantando "Mana":
Relembre a participação de Mayra Andrade no Jools Holland, cantando "Mana":
Victor Fraga - Você tem sido muitas vezes comparada a Cesária Évora, que faleceu há dois anos. Como você se sente sobre isso?
M.A. - Cesaria e eu certamente temos em comum o fato de que somos duas mulheres completamente apaixonadas por Cabo Verde e que ambas temos uma voz que nos permite viajar pelo mundo, deixando que as pessoas descubram a nossa música. É absolutamente maravilhoso! Fora isso, tivemos caminhos muito diferentes na vida, que eu sinto que está refletido em nossa música. Nós nunca conversamos muito sobre música, eu tinha um enorme carinho por ela. A primeira vez em que a conheci eu tinha 12 anos, eu trouxe-lhe flores no palco e uma vez em que estávamos nos bastidores, eu me apresentei a ela como cantora. Ela me deu um conselho importante, dizendo-me para nunca esquecer que o público é quem decide se você deve continuar ou não. Cesaria me ofereceu um dos buquês. Foi a primeira vez que alguém me ofereceu flores.
"Eu tenho um público extremamente entusiástico e receptivo no Brasil"
V.F. - O gênero "Morna" de Cabo Verde soa surpreendentemente brasileiro, enquanto que o crioulo cabo-verdiano é dificilmente inteligível para os brasileiros. Como você se sente em relação aos brasileiros, como algo próximo ou como muito estrangeiro?
M.A. - Eu tenho um público extremamente entusiástico e receptivo no Brasil! As origens que nós temos em comum (África e Portugal ) ajuda os brasileiros a reconhecerem-se dentro da minha música e, ao mesmo intriga-os o fato de não entenderem o nosso crioulo e de que existem diferenças rítmicas e intenções. Os brasileiros e os cabo-verdianos têm muitas coisas em comum, mas também muitas diferenças que nos fazem distintos. No caso da música Cabo-verdiana e da música brasileira é muito interessante observar as diferenças que as tornam uma riqueza.
V.F. - E a sua proximidade com Portugal? O Fado desempenha um papel em sua música?
M.A. - Fado não tem influenciado particularmente a minha música, mas enquanto eu crescia e meus avós (que eram Portugueses) envelheciam, eu aprendi a amar essa música.
Traduzido para português por CH Straatmann
http://elevenculture.com/index.php/musica/404-eu-amo-o-brasil-estrela-da-musica-cabo-verdiana-mayra-andrade-fala-sobre-carreira-novo-album-e-brasil
O vídeo de hoje: "Te ver" - Skank
O segundo disco, Calango, foi lançado em 1994 e vendeu mais de 1 milhão de cópias e músicas como "Jackie Tequila" e "Te Ver" tornaram-se hits cantados por todo o país. O disco seguinte, O Samba Poconé (1996), levou o grupo a se apresentar na França, Estados Unidos, Chile, Argentina, Suíça, Portugal, Espanha, Itália e Alemanha, em shows próprios ou em festivais ao lado de bandas como Echo & The Bunnymen, Black Sabbath e Rage Against The Machine. O single "Garota Nacional" foi sucesso no Brasil e liderou a parada espanhola (na versão original) por três meses. A canção foi o único exemplar da música brasileira a integrar a caixa Soundtrack for a Century, lançada para comemorar os 100 anos da Sony Music. Os discos da banda ganharam edições norte-americanas, italianas, japonesas, francesas e em diversos países ao redor do mundo. Enquanto O Samba Poconé chegava a quase 2 milhões de cópias vendidas no Brasil, o Skank foi convidado a representar o Brasil em "Allez! Ola! Olé!", disco oficial da Copa do Mundo de Futebol de 1998. Nos próximos álbuns, a música da banda passou a equalizar as origens eletrônicas com novas influências psicodélicas e acústicas, reveladas nos álbuns "Siderado" (1998) e "Maquinarama" (2000).
Muitos dos humanos que agora vivem na crosta da
Terra se queixam de suas vidas por não terem aquilo que desejam e por não
usufruírem da vida que julgam merecer. Entretanto, nós, como energias não
físicas que trabalham no arquitetar do que vocês chamam de matéria,
compreendemos por que certas coisas não acontecem para muitos humanos.
Há sempre muito fluindo em vossa direção e isso não
seria nenhum exagero de nossa parte, visto que sabem o quão grande e infinito é
o Universo. Então, se podem ter conhecimento acerca da diversidade abundante
que nele existe em união com a extensão do mesmo, podem, no mínimo considerar
razoável o que falamos aqui.
Ao observarem uma estrela como o vosso Sol, por
exemplo, terão, de uma forma muitíssimo reduzida, ideia do que é a grandeza do
Universo. E se notam que todo ele é sustentado por uma energia que vocês
simplesmente não podem ver, considerarão verdadeiro o que dizemos sobre o Bem
que flui de forma maravilhosa e abundante em vossa direção.
Toda essa energia que mantém o Universo em
funcionamento perfeito (é bom frisarmos o “perfeito” para que entendam que não
há nada de errado ocorrendo em lugar algum, é apenas uma versão do Bem que
vocês se negam a compreender ou que muitas vezes, não têm abertura para tal)
está fluindo em direção a vocês e queremos que saibam que toda essa força é
puramente positiva, no entanto, ao se aproximar de vossa realidade física é que
o “contraste” de tudo se mostra.
Pois vocês adotaram inúmeras resistências e
comportamentos que literalmente ofendem a pureza da energia não física que está
fluindo no todo. E justamente as vossas resistências, ou como gostamos de
chamar “desculpas”, embargam o mover poderoso do que vocês chamam de Deus. E
uma vez que esse processo de fluxo é resistido, as manifestações tão lindas que
almejam não podem acontecer. E até agora, os únicos atuantes sobre o atraso ou
a não manifestação das coisas são vocês em seus contextos recheados de
desculpas.
Vejam como isso parece irônico! O Universo, que em
sua perfeição está mantendo todas as coisas num fluxo eterno sob incrível
sustentação com base em leis que vocês jamais entenderiam no momento e
direcionando o benefício desse mover a vocês da Terra, encontra a porta fechada
e às vezes, entreaberta em vossa realidade.
E quando isso ocorre há um contraste enorme entre a
vossa realidade pessoal e a realidade que ocorre no cosmos. Vocês poderiam
olhar, pelas vossas janelas, o céu estrelado numa noite clara e contemplar a
imensidão de estrelas, (e diga-se de passagem que o que veem é por demais
pequeno diante do que não podem enxergar) e se questionar: Como é
possível que haja tamanha abundância lá fora? Como é possível que o Universo
consiga abrigar tanta riqueza enquanto eu, aqui na Terra, vivo uma realidade
tão pequena e morna?
E quando vocês olham assim percebem que há algo
errado! Mas não com o Universo e nem com vocês, mas com a forma como vibram. O
que estão emitindo não permite a mesma abundância que existe lá se manifestar
em vossa realidade. Entretanto, há muitos que conseguem criar e usufruir a
riqueza e dizemos riqueza de tudo. Há muitos que se colocaram na vibração
permissiva que concorda com esse mover abundante e todas elas estão recebendo o
benefício do que vibram e da abertura que estão oferecendo ao todo.
Mas, ao invés de se perguntarem: Como eles
fazem isso? Vocês reclamam, se debatem, inventam desculpas para
justificar a realidade em que estão vivendo, como se ela fosse justificável
diante das leis que operam no Universo. Vocês dizem a si mesmos: Minha
vida é assim porque não tive a mesma sorte. Eu não tenho as coisas que eu quero
porque vivo num país em que a desigualdade é algo enorme. Eu não sou uma pessoa
realizada porque não nasci na cidade certa, não tive a família certa e nem as
oportunidades certas para chegar onde gostaria.
E tudo isso, caros, não passa de desculpas. Nada
disso é verdade. Não é a condição do vosso país que define a vossa condição.
Não é a situação de sua família ou de sua cidade ou contexto de realidade que
define quem vocês são e aonde chegarão. O que define isso é a vossa vibração
individual, que está sendo captada e prontamente respondida na mesma
equivalência.
O que está convidando o fracasso ou a vitória para
vossas vidas é o vosso arbítrio, através de vossa energia e sinal enviado ao
todo. O mesmo mover divino que ocorre na vida dos que desfrutam do melhor
ocorre com todos vocês, o que muda é a abertura de cada um.
E resumiríamos assim: Os que não vivem de desculpas
e de justificativas para seu próprio fracasso e insucesso são os que desfrutam
e colhem os melhores frutos, pois ao invés de se desculparem estão trabalhando
em prol de permitir o que querem, da forma que podem e que sabem. E os que
estão colhendo os frutos da desigualdade social, do meio familiar e
experimentando a morbidez de uma vida que simplesmente não muda são os que se
mantém sob as suas próprias justificativas. Estão defendendo o próprio
insucesso, estão apoiando com o arbítrio, a estagnação da realidade em que
vivem.
E perguntamos: Quando irão parar com isso? Quando
irão se voltar a favor do que vos promove? Não há nada de errado em vocês
exceto no que estão vibrando! Não há nada que precisem mudar com exceção da
vossa energia. Não há nada que precisem fazer além de se colocarem em outra,
numa sintonia que possibilite as mudanças que almejam. Entretanto, terão que
encarar a si mesmos e se transformar na forma como pensam, sentem, acreditam e
agem.
Querem viver a vida que desejam e que sentem que é
para vocês? Então ousem modificar-se no sentido energético e vibracional. Parem
de dar desculpas e de justificar o que vos mantém no insucesso e caminhem,
virem o vosso barco no sentido da correnteza, virem vossas faculdades criadoras
no sentido da manifestação. E qual é esse sentido? É a sensação de felicidade,
que nada mais é do que a inteireza com quem são e a plenitude da natureza de
Deus em vocês sendo sentida, crida e vivida, dia após dia, em pureza, alegria e
honestidade. Gostamos disso!
Haja Luz!
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