A dica de hoje: Se você é como eu, que gosta de garimpar filmes antigos ou até já vistos, taí uma boa dica. As releituras sempre podem ser feitas sob um novo prisma.

Título em Português “Antes de Amanhecer”

Vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim, em 95.
Por: Roberto D´arte  (linhas vermelhas em itálico editadas por mim)
Entre as surpresas reservadas para cada um ao longo da vida, nenhuma consegue marcar mais do que um encontro amoroso fortuito. Esse tema, por mais batido que seja na literatura, cinema ou televisão, sempre consegue tocar as pessoas, principalmente se for trabalhado de um jeito simples e eficiente. E é exatamente o que revela o filme "Antes do Amanhecer", de Richard Linklater, que tem uma ótima atuação dos jovens atores Ethan Hawke e Julie Delpy.
É uma história de amor leve, contada de forma simples e recheada por uma bela fotografia de paisagens européias, principalmente de Viena. Tudo começa em uma viagem de trem (naquele que atravessa grande parte da Europa) com um encontro entre os personagens Jesse e Celine. Ele, um americano de visão racional das coisas, decepcionado com o último relacionamento; ela, uma estudante francesa romântica e independente, que volta das férias para Paris. Após os primeiros olhares e conversas triviais, que servem para aproximá-los e levá-los ao vagão-restaurante, inicia-se uma relação que está marcada para durar apenas uma noite. O desenrolar do enredo se dá a partir de uma proposta inusitada feita por Jesse, que, claro, não vou contar aqui para depois não ser chamada de chata.
O tempero de Antes do Amanhecer é feito de ingredientes perfeitamente identificáveis por qualquer pessoa. As sintonias e choques de visões de mundo entre dois desconhecidos colocam em confronto razão e emoção, que terminam por convergir para amor, desejo, amizade, para a poesia do primeiro encontro. O momento mágico do ansiado beijo após longas conversas, o medo de ver uma realidade se confundir como um sonho que se acaba a distância física anunciada, a efemeridade da vida, a dor da despedida... Tudo isso numa só experiência, que pode ser deixada prá trás, mas nunca esquecida.
Vários temas são abordados como morte, vida, amor, amizade e tudo com um clima de romance tão delicioso e inteligente.
O filme aposta tudo em seus diálogos. Com uma naturalidade impressionante, contando com personagens principais grandiosos, iluminados e interessantes, os atores se debruçam no texto de Kim Krizan e Richard Linklater, que também dirige, e emprestam seu entusiasmo e inconsequência juvenis as palavras que dizem. Mesmo não havendo ação ou grandes eventos – na verdade, nada acontece, eles apenas conversam e conversam -, há algo vibrante e vivo permeando todo o longa.
Ao longo do filme, os dois dialogam quase parecendo que procuram colocar em dia a conversa dos anos que perderam por não se conhecerem. Diálogos simples e profundamente humanos, que vão desde o mais banal ao mais profundo dos temas, entre Celine e Jesse em que ao mesmo tempo em que o relógio avança e estes sabem que dentro de pouco tempo se vão separar.
Os dois complementam-se e complementam-nos, apaixonam-se e apaixonam-nos. Ao longo de hora e meia onde acompanhamos Celine e Jesse por Viena e viajamos com estes por esta cidade cheia de História e de diálogos magníficos, e momentos memoráveis, é nos apresentado de forma bela e aparentemente lenta, como que nos convidando a acompanhar e embrenhar na viagem dos protagonistas, enquanto assistimos passivamente ao nascimento do amor entre ambos e aos momentos memoráveis que protagonizam.
É uma ode ao cinema e ao amor, uma obra profundamente terna e romântica, que convida o espectador a partilhar momentos únicos de um casal que fica marcado na nossa memória.

Exatamente duas partes do filme me tocaram em particular. A primeira é quando Celine consegue definir, numa frase em meio à conversa, todo o significado e dimensão que podem caber num encontro: "se Deus existe, ele não está em nós. Nem em você, nem em mim, mas no espaço que nos separa. Se há algum tipo de mágica, ela está na tentativa de entender e compartilhar...". A segunda parte sensibilizou-me no momento da despedida em que eles questionam se irão tornar a se reverem em 5 anos, 1 ano ou 6 meses pelo fato da distância física entre os dois, mas que nem mesmo isso nem o tempo poderá apagar o sentimento único de amor poderá impedir o reencontro.
Ah, ia esquecendo-me de informar aos meus leitores blogueiros que em 2004, foi lançada a continuação, Antes do Pôr-do-Sol (Before Sunset), dessa vez em Paris, onde Jesse estava na cidade onde Celine vivia, para o lançamento de seu livro, e eles tiveram a oportunidade de reviver e relembrar o dia em que estiveram juntos há 9 anos atrás, e discutindo a busca incessante de um pelo outro.
 Fica a dica! Espero que gostem!





Artigo de hoje. Infelizmente hoje em dia cada vez mais comum, uma pena...

Jovens “sarados” com mentes vazias...
Ultimamente, em nome da saúde, vemos cada vez mais jovens sarados. A palavra Sarado remete à lembrança de muitas conjecturas no tocante ao jogo em que as palavras podem ser aplicadas em diferentes contextos.
Sarado pode estar associado à cura de uma determinada doença, seja ela psíquica, corporal, espiritual, financeira, moral e assim sucessivamente.
Hoje vivemos a sociedade do espetáculo, o que não é visível, não existe! Nesta cultura narcisista encontramos, em nome de uma pseudo-saúde, uma variável quantidade de jovens que buscam, nos novos templos de Afrodite, à academia, o parâmetro da beleza, ou seja, ser um jovem Sarado.
No entanto, a perda que a palavra passa a representar no meio social denota problemas profundos, pois, jovens sarados são belos e, logo, os encontramos em cantinhos obscuros aos beijos e abraços, como se a palavra Sarado, desse conotação direta a uma vida sexualmente ativa e prematura.
Jovens que a qualquer custo e preço buscam por músculos e muitas vezes se esquecem do mais essencial que existe por detrás do homem, a sua humanidade, os seus afetos, a capacidade de lidar com o sofrimento psíquico que não é estagnado, pois o mesmo retira do indivíduo a capacidade de crescimento, de refletir e analisar a vida. O que torna o sofrimento uma gama de valor significativo para o crescimento pessoal em todas as suas esferas.
No ambiente escolar é notória essa conjectura, tendo em vista a aprimoração do conhecimento, a escola passa a fazer parte de um espelho “Narciso não acha belo aquilo que não é espelho”, assim passam a desfilar pelos corredores mostrando a beleza da juventude mascarada por um corpo sarado, porém, altamente danificado. Os jovens deixam de pensar, não sabem o que querem, e querem o que não sabem. O desejo é a única forma com que se satisfazem, pois o desejo do homem sarado é sempre um nada. Em outras palavras, em um corpo belo se esconde o desejo pela sedução, necessidade de tornar-se visível e, a pedido de um namoro, logo se legitima em uma sociedade líquida, o direito de fazer sexo sem compromisso.
Os jovens sarados não conseguem ter um plano de vida, traçar um caminho a ser percorrido em sua vida existencial. Apenas vivem, treinam, beijam, festejam. Eis aqui o culto ao hedonismo patrocinado por pais que, muitas vezes, em nome dessa saúde desenfreada acabam por valorizar tais valores em substituição ao crescimento acadêmico.
Os jovens sarados são grandes e belos, mas basta um pequeno relato em sua vida acadêmica para fazer os músculos despencarem e, em nome do patrocínio, chegam os pais financiando e até reafirmando que o filho estuda muito e, exigir demais acabará prejudicando- no. Pobres! Ignoram que machucaram seus filhos ao tirar deles o direito acadêmico de rigor e conteúdo, e interpretativo em nome de outra preferência: pegar seus pequenos “Hulks” no colo e dar de alimentar com linguajares pobres, neutros e pouco condizentes com a realidade que seus filhos estão experimentando.   

O corpo é realidade do sarado, mas não um sarado musculoso e belo, mas um Sarado afetivo, amoroso, dedicado, projetista, capaz de resolver situações com um peso leve. No entanto, nossa sociedade carece de pensamentos, idéias. Nossos intelectuais sarados estão morrendo (Ivan Junqueira, Manoel Monteiro, Rubem Alves e tantos outros), nos falta consciência, amor, responsabilidade; do contrário, ficaremos apenas com os Saradões temporários. O corpo envelhece, mas a consciência, adquiri sabedoria. O que esperar de corpos sarados que não adquiriram características mínimas de consciência, não será na velhice que poderão  tornarem-se sábios. Ao contrário, esses filhos educarão seus filhos de forma pior, dando comidas enriquecidas pelos coquetéis da beleza, enquanto o mundo agoniza o Luto de mais um poeta morto que poderia ter nascido. 
http://www.webartigos.com/artigos/jovens-sarados-com-mentes-vazias/123682/   

Reflexão do dia...

Outro tipo de mulher nua...
Depois da invenção do photoshop, até a mais insignificante das criaturas vira uma deusa, basta uns retoquezinhos, aqui e ali. Nunca vi tanta mulher nua.
Os sites da internet renovam semanalmente seu estoque de gatas vertiginosas.
O que não falta é candidata para tirar a roupa. Dá uma grana boa.
E o namorado apóia, o pai fica orgulhoso, a mãe acha um acontecimento, as amigas invejam, então pudor pra quê?
Não sei se os homens estão radiantes com esta multiplicação de peitos e bundas. Infelizes não devem estar, mas duvido que algo que se tornou tão banal ainda enfeitice os que têm mais de 14 anos.
Nudez pode ter um significado diferente e muito mais intenso.
Talvez a verdadeira excitação esteja, hoje, em ver uma mulher despir-se de verdade – emocionalmente.



Assistir a uma mulher desabotoar as suas fantasias, as suas dores, a sua história. É erótico ver uma mulher que sorri, que chora, que vacila, que fica linda sendo sincera, que fica uma delícia sendo divertida, que deixa qualquer um maluco sendo inteligente.
Uma mulher que diz o que pensa, o que sente e o que pretende, sem meias-verdades, sem esconder seus pequenos defeitos – aliás, deveríamo-nos orgulhar das nossas falhas, é o que nos torna humanas, e não bonecas de porcelana. Arrebatador é assistir ao desnudamento de uma mulher em quem sempre se poderá confiar, mesmo que vire ex, mesmo que saiba demais.

Não é fácil tirar a roupa e ficar pendurada numa banca de jornal mas, difícil por difícil, também é complicado abrir mão de pudores verbais, expôr os nossos segredos e insanidades, revelar o nosso interior. Mas é o que devemos continuar a fazer. Despir a nossa alma e mostrar para valer quem somos, o que trazemos por dentro. Não conheço strip-tease mais sedutor (M.M) 

O vídeo de hoje: "Peace" - Jimmy Cliff Sempre gostei do trabalho dele... Eterno...



Jimmy Cliff

Cantor jamaicano, nasceu em 1948, em St. Catherine, na Jamaica. Com apenas 14 anos, Jimmy Cliff já tinha lançado no seu país natal um sucesso de vendas, o single "Dearest Beverly", a que se seguiram diversas canções que nos anos seguintes escalaram os tops jamaicanos. 
Com 16 anos, Jimmy (então vocalista de uma banda reggae chamada Dragonaires) fez uma digressão nos Estados Unidos da América com a ajuda do Governo jamaicano e foi aí que o jovem cantor chamou a atenção de um produtor de música ligado à editora Island Records. Este, em 1965, acabou por levá-lo para Inglaterra. No entanto, o primeiro álbum gravado nas ilhas britânicas, Hard Road to Travel, que foi lançado em 1967, teve um êxito relativo. No ano seguinte, o cantor fez uma digressão no Brasil, país onde compôs "Wonderful World, Beautiful People", tema que viria a ser o seu primeiro êxito internacional.
O segundo álbum, Wonderful World (1969), foi aclamado pela crítica e contribuiu para a definição de uma base de seguidores considerável. Em finais de 1969, Jimmy Cliff regressou à Jamaica e gravou "Many Rivers to Cross". 
No entanto, a carreira de Jimmy Cliff sofreu alguns revezes quando tentou, nomeadamente em 1971, dedicar-se mais à música pop em detrimento do reggae, como foi o caso do álbum Another Cycle. Ainda nesse ano, faleceu o seu amigo e colaborador de sempre Leslie Kong, que havia composto com ele os êxitos da carreira de Cliff.
O realizador jamaicano Percy Henzell, inspirado no tema "Many Rivers to Cross", escolheu Jimmy para interpretar o papel principal no filme The Harder They Come, onde fez de traficante de droga. Este filme, estreado em 1973, acabou por tornar o jovem cantor numa estrela de nível internacional, já que, graças à banda sonora, divulgou músicas como "You Can Get It If You Really Want" e "Many Rivers To Cross". 
Jimmy Cliff entrou então num período de menor êxito e até 1975 compôs algumas canções que ainda fizeram furor nostops, como foram os casos de "Under the Sun, Moon and Stars", "Struggling Man" e "House of Exile".
No entanto, Jimmy Cliff não conseguiu tornar-se na estrela máxima do reggae, papel que foi entretanto assumido por Bob Marley.
Depois de algumas mudanças de editora, lançou The Power And The Glory (1983), em colaboração com os Kool & The Gang e o disco foi nomeado para um grammy. Ganhou esse galardão dois anos mais tarde, com Cliff Hanger.
Em 1986, tentou mais uma incursão no cinema ao participar no filme de Harold Ramis, Club Paradise, onde contracenou com o ator norte-americano Robin Williams.
Em 1999, depois de uma pausa de cinco anos, Jimmy Cliff lançou o álbum Humanitarian, onde volta a fazer uma aproximação à música pop, apresentando nomeadamente uma versão de "Ob-La-Di, Ob-La-Da" dos Beatles. Em dezembro desse mesmo ano, o cantor jamaicano fez, ao vivo e para a televisão, um dueto inesquecível com Tracy Chapman do tema "No Woman No Cry" no tributo realizado a Bob Marley, o expoente máximo do reggae.
O músico nunca deixou de compor e regressou aos estúdios para gravar Sunshine in the Music, editado em 2003. A banda de suporte para a digressão deste álbum, os Oneness, já trabalham com Jimmy Cliff desde 1981.

O vídeo de hoje: "Mana" Mayra Andrade - Já havia postado aqui um outro momento do trabalho desta artista, mas como tudo de bom se repete...! Voz singular, maravilhosa, presença de palco, músicos e ritmo nota dez!!


Criado em Terça, 25 Março 2014 10:13


Escrito por Lívia Rangel


ENTREVISTA COM MAYRA ANDRADE:
Lívia Rangel - Representar Cabo Verde fez de você uma artista universal. Você já lançou dois álbuns de World Music, um álbum de jazz e Lovely Difficult, que é mais pop e moderno. Conte-nos um pouco sobre esses diferentes momentos da sua carreira.
Mayra Andrade - Cada um dos meus álbuns são o reflexo de um momento específico da minha vida, de quando eu estava gravando o respectivo álbum. Em primeiro lugar, foi muito importante que eu tenha me estabelecido na cena musical como uma cabo-verdiana. Eu vejo minha nacionalidade e cultura como minha singularidade e força. No entanto, como a minha carreira tem progredido, eu sempre adiciono minhas próprias influências para a minha música, baseado nas experiências adquiridas nas viagens que fiz ao longo da vida. 

Os dois primeiros álbuns de estúdio são mais tradicionais, o terceiro é uma gravação ao vivo, feito com uma linguagem mais jazzy, na Maison de la Radio em Paris. Com este novo trabalho, eu queria ir além da minha formação musical tradicional, eu queria dar um passo em direção a arranjos mais contemporâneos e algo mais pop com base em coisas que eu gostaria de explorar. Para mim, era hora de dar vida a todos os encontros artísticos que eu experienciei durante esses últimos 11 anos em Paris.
"Eu vejo minha nacionalidade e cultura como minha singularidade e força"
L.R. - Cantar em inglês permite que você atinja o mercado mundial da música pop, mas você também gravou em português e em francês . Como você escolhe as músicas em seus álbuns?
M.A. - Nesta gravação, eu queria deixar as questões da língua de lado e concentrar mais na linguagem da música em si. Eu queria escrever uma música, independente de saber se é em crioulo cabo-verdiano ou em Português. Todos os artistas que participaram do disco tem diferentes backgrounds e estilos. Eu sinto que isto é evidente por todo o disco e há um elo entre a minha voz, as composições, os arranjos e todo o som do álbum. Um desafio que Mike Pelanconi (Prince Fatty ) e eu tivemos que dominar juntos!
L.R. - Como foi a escolha de repertório das músicas de seus quatro álbuns para a turnê de "Lovely Difficult"? Qual música os fãs pedem mais?
M.A. - Durante a turnê, tocamos principalmente as músicas do álbum mais recente, e algumas do "NAVEGA", meu primeiro álbum. Algumas delas (Lua, Tunuka, Comme s’il en pleuvait, Dimokransa) tem sido importantes na minha carreira, então eu sempre gosto de cantá-las, mesmo que os arranjos tenham mudado completamente.

Relembre a participação de Mayra Andrade no Jools Holland, cantando "Mana":
Victor Fraga - Você tem sido muitas vezes comparada a Cesária Évora, que faleceu há dois anos. Como você se sente sobre isso?
M.A. - Cesaria e eu certamente temos em comum o fato de que somos duas mulheres  completamente apaixonadas por Cabo Verde e que ambas temos uma voz que nos permite viajar pelo mundo, deixando que as pessoas descubram a nossa música. É absolutamente maravilhoso! Fora isso, tivemos caminhos muito diferentes na vida, que eu sinto que está refletido em nossa música. Nós nunca conversamos muito sobre música, eu tinha um enorme carinho por ela. A primeira vez em que a conheci eu tinha 12 anos, eu trouxe-lhe flores no palco e uma vez em que estávamos nos bastidores, eu me apresentei a ela como cantora. Ela me deu um conselho importante, dizendo-me para nunca esquecer que o público é quem decide se você deve continuar ou não. Cesaria me ofereceu um dos buquês. Foi a primeira vez que alguém me ofereceu flores.
"Eu tenho um público extremamente entusiástico e receptivo no Brasil"
V.F. - O gênero "Morna" de Cabo Verde soa surpreendentemente brasileiro, enquanto que o crioulo cabo-verdiano é dificilmente inteligível para os brasileiros. Como você se sente em relação aos brasileiros, como algo próximo ou como muito estrangeiro?
M.A. - Eu tenho um público extremamente entusiástico e receptivo no Brasil! As origens que nós temos em comum (África e Portugal ) ajuda os brasileiros a reconhecerem-se dentro da minha música e, ao mesmo intriga-os o fato de não entenderem o nosso crioulo e de que existem diferenças rítmicas e intenções. Os brasileiros e os cabo-verdianos têm muitas coisas em comum, mas também muitas diferenças que nos fazem distintos. No caso da música Cabo-verdiana e da música brasileira é muito interessante observar as diferenças que as tornam uma riqueza.
V.F. - E a sua proximidade com Portugal? O Fado desempenha um papel em sua música?
M.A. - Fado não tem influenciado particularmente a minha música, mas enquanto eu crescia e meus avós (que eram Portugueses) envelheciam, eu aprendi a amar essa música.
Traduzido para português por CH Straatmann
http://elevenculture.com/index.php/musica/404-eu-amo-o-brasil-estrela-da-musica-cabo-verdiana-mayra-andrade-fala-sobre-carreira-novo-album-e-brasil

O vídeo de hoje: "Te ver" - Skank

Skank é uma banda brasileira de rock alternativo formada em março de 1991 em Belo Horizonte. A banda já vendeu mais de 6 milhões de discos entre CDs e DVDs.4
O segundo disco, Calango, foi lançado em 1994 e vendeu mais de 1 milhão de cópias e músicas como "Jackie Tequila" e "Te Ver" tornaram-se hits cantados por todo o país. O disco seguinte, O Samba Poconé (1996), levou o grupo a se apresentar na FrançaEstados UnidosChileArgentinaSuíçaPortugalEspanhaItália e Alemanha, em shows próprios ou em festivais ao lado de bandas como Echo & The BunnymenBlack Sabbath e Rage Against The Machine. O single "Garota Nacional" foi sucesso no Brasil e liderou a parada espanhola (na versão original) por três meses. A canção foi o único exemplar da música brasileira a integrar a caixa Soundtrack for a Century, lançada para comemorar os 100 anos da Sony Music. Os discos da banda ganharam edições norte-americanas, italianas, japonesas, francesas e em diversos países ao redor do mundo. Enquanto O Samba Poconé chegava a quase 2 milhões de cópias vendidas no Brasil, o Skank foi convidado a representar o Brasil em "Allez! Ola! Olé!", disco oficial da Copa do Mundo de Futebol de 1998. Nos próximos álbuns, a música da banda passou a equalizar as origens eletrônicas com novas influências psicodélicas e acústicas, reveladas nos álbuns "Siderado" (1998) e "Maquinarama" (2000).
 

A positividade e a fé podem levar o homem a experimentar a realização de todos os seus sonhos e ideais. Todos vocês têm metas na vida e por isso, dizemos essas palavras. Quando estão positivos em si mesmos e convictos, que nada mais é do que ter e exercer a fé, os caminhos simplesmente se abrem.

Muitos dos humanos que agora vivem na crosta da Terra se queixam de suas vidas por não terem aquilo que desejam e por não usufruírem da vida que julgam merecer. Entretanto, nós, como energias não físicas que trabalham no arquitetar do que vocês chamam de matéria, compreendemos por que certas coisas não acontecem para muitos humanos.

Há sempre muito fluindo em vossa direção e isso não seria nenhum exagero de nossa parte, visto que sabem o quão grande e infinito é o Universo. Então, se podem ter conhecimento acerca da diversidade abundante que nele existe em união com a extensão do mesmo, podem, no mínimo considerar razoável o que falamos aqui.

Ao observarem uma estrela como o vosso Sol, por exemplo, terão, de uma forma muitíssimo reduzida, ideia do que é a grandeza do Universo. E se notam que todo ele é sustentado por uma energia que vocês simplesmente não podem ver, considerarão verdadeiro o que dizemos sobre o Bem que flui de forma maravilhosa e abundante em vossa direção.

Toda essa energia que mantém o Universo em funcionamento perfeito (é bom frisarmos o “perfeito” para que entendam que não há nada de errado ocorrendo em lugar algum, é apenas uma versão do Bem que vocês se negam a compreender ou que muitas vezes, não têm abertura para tal) está fluindo em direção a vocês e queremos que saibam que toda essa força é puramente positiva, no entanto, ao se aproximar de vossa realidade física é que o “contraste” de tudo se mostra.

Pois vocês adotaram inúmeras resistências e comportamentos que literalmente ofendem a pureza da energia não física que está fluindo no todo. E justamente as vossas resistências, ou como gostamos de chamar “desculpas”, embargam o mover poderoso do que vocês chamam de Deus. E uma vez que esse processo de fluxo é resistido, as manifestações tão lindas que almejam não podem acontecer. E até agora, os únicos atuantes sobre o atraso ou a não manifestação das coisas são vocês em seus contextos recheados de desculpas.

Vejam como isso parece irônico! O Universo, que em sua perfeição está mantendo todas as coisas num fluxo eterno sob incrível sustentação com base em leis que vocês jamais entenderiam no momento e direcionando o benefício desse mover a vocês da Terra, encontra a porta fechada e às vezes, entreaberta em vossa realidade.

E quando isso ocorre há um contraste enorme entre a vossa realidade pessoal e a realidade que ocorre no cosmos. Vocês poderiam olhar, pelas vossas janelas, o céu estrelado numa noite clara e contemplar a imensidão de estrelas, (e diga-se de passagem que o que veem é por demais pequeno diante do que não podem enxergar) e se questionar: Como é possível que haja tamanha abundância lá fora? Como é possível que o Universo consiga abrigar tanta riqueza enquanto eu, aqui na Terra, vivo uma realidade tão pequena e morna?

E quando vocês olham assim percebem que há algo errado! Mas não com o Universo e nem com vocês, mas com a forma como vibram. O que estão emitindo não permite a mesma abundância que existe lá se manifestar em vossa realidade. Entretanto, há muitos que conseguem criar e usufruir a riqueza e dizemos riqueza de tudo. Há muitos que se colocaram na vibração permissiva que concorda com esse mover abundante e todas elas estão recebendo o benefício do que vibram e da abertura que estão oferecendo ao todo.

Mas, ao invés de se perguntarem: Como eles fazem isso? Vocês reclamam, se debatem, inventam desculpas para justificar a realidade em que estão vivendo, como se ela fosse justificável diante das leis que operam no Universo. Vocês dizem a si mesmos: Minha vida é assim porque não tive a mesma sorte. Eu não tenho as coisas que eu quero porque vivo num país em que a desigualdade é algo enorme. Eu não sou uma pessoa realizada porque não nasci na cidade certa, não tive a família certa e nem as oportunidades certas para chegar onde gostaria.

E tudo isso, caros, não passa de desculpas. Nada disso é verdade. Não é a condição do vosso país que define a vossa condição. Não é a situação de sua família ou de sua cidade ou contexto de realidade que define quem vocês são e aonde chegarão. O que define isso é a vossa vibração individual, que está sendo captada e prontamente respondida na mesma equivalência.

O que está convidando o fracasso ou a vitória para vossas vidas é o vosso arbítrio, através de vossa energia e sinal enviado ao todo. O mesmo mover divino que ocorre na vida dos que desfrutam do melhor ocorre com todos vocês, o que muda é a abertura de cada um.

E resumiríamos assim: Os que não vivem de desculpas e de justificativas para seu próprio fracasso e insucesso são os que desfrutam e colhem os melhores frutos, pois ao invés de se desculparem estão trabalhando em prol de permitir o que querem, da forma que podem e que sabem. E os que estão colhendo os frutos da desigualdade social, do meio familiar e experimentando a morbidez de uma vida que simplesmente não muda são os que se mantém sob as suas próprias justificativas. Estão defendendo o próprio insucesso, estão apoiando com o arbítrio, a estagnação da realidade em que vivem.

E perguntamos: Quando irão parar com isso? Quando irão se voltar a favor do que vos promove? Não há nada de errado em vocês exceto no que estão vibrando! Não há nada que precisem mudar com exceção da vossa energia. Não há nada que precisem fazer além de se colocarem em outra, numa sintonia que possibilite as mudanças que almejam. Entretanto, terão que encarar a si mesmos e se transformar na forma como pensam, sentem, acreditam e agem.

Querem viver a vida que desejam e que sentem que é para vocês? Então ousem modificar-se no sentido energético e vibracional. Parem de dar desculpas e de justificar o que vos mantém no insucesso e caminhem, virem o vosso barco no sentido da correnteza, virem vossas faculdades criadoras no sentido da manifestação. E qual é esse sentido? É a sensação de felicidade, que nada mais é do que a inteireza com quem são e a plenitude da natureza de Deus em vocês sendo sentida, crida e vivida, dia após dia, em pureza, alegria e honestidade. Gostamos disso!

Haja Luz! 

See more at: 
http://sementesdasestrelas.blogspot.com.br/2014/11/elohim-permissao-ou-desculpas-31102014.html#sthash.QyWvOuYG.HCdhDIrh.dpuf


O vídeo de hoje: "Boa sorte / Good Luck" Vanessa da Mata (em estúdio com Ben Harper) maravilhoso som...

O ano de 2007 também foi marcado pela união de Vanessa e o cantor internacional Ben Harper, com o lançamento de Boa Sorte/Good Luck, que foi um dos grandes sucessos da cantora. O vídeo clipe desta música foi lançado em 2008, e Ben Harper viajou pelo Brasil com Vanessa da Mata para a realização de vários shows. Ben Harper, atualmente formou abanda Ben Harper & Relentless 7, e excursionou também em 2009 com a banda Pearl Jam.
   A música foi lançada, a princípio nas rádios, com sua versão original e depois com sua versão Remix, que garantiu a autenticidade da cantora.  Em 2008 Vanessa  recebe uma indicação ao Grammy Latino, o prêmio mais importante do meio musical, sendo em uma categoria: Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro por Sim - que ganhou o prêmio.
Música do Brasil, mais um espaço dedicado à música brasileira!

http://moscanasopa.musicblog.com.br/531883/DUETOS-Vanessa-da-Mata-e-Ben-Harper-Boa-Sorte-Good-Luck/


"Devo muito à Vanessa da Mata", diz Ben Harper sobre parceria com cantora
 TAÍS TOTI - Colaboração para o UOL

Gravar com um artista internacional é garantia de sucesso para os cantores brasileiros, mas no caso da parceria de Vanessa da Mata com Ben Harper em “Boa Sorte/Good Luck”, é o cantor norte-americano que se sente privilegiado. “Devo muito à Vanessa da Mata e ao [produtor] Mário Caldato Jr. Se não fosse por eles eu não estaria onde estou, tocando nesses palcos. Gravaria um disco inteiro com ela”, disse em coletiva de imprensa realizada em São Paulo. “É uma música muito forte na minha carreira, acho que só tenho duas que são [importantes] assim”.
Música do Brasil, mais um espaço dedicado à música brasileira!

Recebi hoje essa reflexão de mana minha e resolvi postar aqui por achar interessante para tudo na vida...

 "ENSAIO DE AUTO AJUDA DEMOCRÁTICA”

"Odeio perder. Tanto que às vezes penso que o sentido da vida é justamente aprender a perder. Perdemos o aconchego do útero materno, cortam-nos o cordão umbilical, inclusive, para não restar dúvida da perda primordial da vida. A medida que crescemos perdemos roupas e sapatos, perdemos nas brincadeiras e nas brigas. Perdemos por distração, por incompatibilidade, por incapacidade de vencer. Por inúmeros outros motivos. Perdemos amigos e amores nesse mundo grande de meu deus. Perdemos a nós mesmos, em determinados momentos. Perdemos na escola, no vestibular, em entrevistas de emprego, em concurso. Perdemos foco, disciplina, concentração. Perdemos hora, perdemos lugar. Perdemos chão, perdemos família. Perdemos tudo a toda hora e são muitos os sentidos da perda. E seguimos em frente, resignados ou sôfregos. Lamentamos e aprendemos que o lamento deve ser breve, que o que urge é a preparação para nova perda. Mas perder também é potência, posto que fornece vestígios de padrões de perda, que podem ser elaborados em estratégias – tanto para conquistar a almejada vitória quanto para conformar o duro hábito de perder. Perdemos a potência da perda, tornando-nos ainda mais perdedores, quando transferimos a responsabilidade e nos limitamos a apontar os culpados da perda. Em troca da sua potência, a perda exige única atividade do perdedor: reflexão. Tão importante quanto as retóricas quem-sou-eu ou qual-o-sentido-da-vida, impera o onde-foi-que-eu-errei. Portanto, caros amigos, superem a dor de perder e tentem encontrar os vestígios da perda. Compreendo que não estamos acostumados a perder para mulher, para preto e para nordestino. Perder para bicha, traveco e sapatão. Perder para menores infratores, para a inclusão social, para perda de privilégios, para política social. Perder para o povão – quem diria! Sugiro que superem o lamento, a transferência de responsabilidade, a culpabilização, provocados por inacabada e gigantesca lista. Acatar a vitória da maioria não consiste apenas no pressuposto da democracia, trata-se do fundamento basilar da reflexão e consequente potência da perda. Aprendam a perder. Assim, quem sabe da próxima vez?" 

Laura Paes Machado
Assistente Social

CRESS 5657 5ª Região

O vídeo de hoje: "Diga a ela" Nenhum de Nós - amo o trabalho desse grupo, muito bom

Em 1986 três amigos de longa data, entusiasmados com o movimento crescente do rock nacional e com o Rock in Rio I, resolvem montar uma banda, com algumas influências de rock inglês, folk americano e brasileiro, eram eles Carlos, Sady e Thedy. Depois de assistir a uma apresentação na SAPI (Imbé - RS) o empresário Antônio Meira pede uma fita demo da banda e envia para as gravadoras. Em junho de 1987 estavam em São Paulo para gravar o primeiro disco pelo selo PLUG da RCA, onde estava a canção Camila, Camila, que começa a tocar no RS, MG e rádios rock de SP e RJ.
A gravadora RCA resolve gravar um segundo disco. No meio das gravações, a música Camila começa a fazer sucesso em todo o Brasil, se tornando a canção mais tocada no verão 88/89. O lançamento do segundo disco é adiado para o primeiro semestre de 89. Em maio é lançado Cardume, com as faixas Eu Caminhava, Fuga (com participação especial de Renato Borghetti) e Astronauta de Mármore, tendo a uma vendagem superior a 210.000 cópias e uma turnê nacional de 190 shows em 9 meses. Vão a Buenos Aires gravar três versões em espanhol, com a produção de Fito Pez, que toca piano e canta em 'Yo Caminava'.
Em 1990 o Nenhum de Nós lança o terceiro disco, Extraño, incluindo Sobre o Tempo (tema da novela "Barriga de Aluguel"), Extraño e Das Coisas Que Eu Entendo. Este disco contava com a participação de Veco Marques, co-autor em várias composições e de Luis Carlos Borges tocando acordeon em cinco faixas.
A noite de 26/01/91 foi o evento de maior público para o qual o Nenhum se apresentou: O Rock in Rio II, no Maracanã. Inesquecível. Marcou a entrada de João Vicente como músico convidado. Participam de uma coletânea em homenagem a Raul Seixas, gravando Tente Outra Vez.
O quarto disco, Nenhum de Nós, sai com Ao Meu Redor, Sangue Latino e Jornais. O videoclipe de Ao Meu Redor, dirigido por Valério Azevedo e Nenhum de Nós, é eleito o melhor do Brasil pela votação do público na MTV e vão para Los Angeles (EUA) representar o Brasil no MTV Video Music Awards 1992.
Rescindido o contrato com a BMG (antiga RCA), a banda começa um novo projeto e passa o ano de 1993 entre os shows da turnê do quarto disco e a composição de um novo trabalho.
No início de 1994 é gravado o Nenhum de Nós Acústico Ao Vivo no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, que vira o disco unplugged, lançado somente no final do ano pela Polygram, que trata o CD com descaso, provocando a saída da banda da gravadora. Nesse disco estavam as canções Diga a Ela e Canção da Meia-Noite (de Zé Flavio, originalmente gravada pelos Almôndegas, grupo de Kleiton e Kledir na década de 70). Diga a Ela virou clipe e foi ao primeiro lugar na MTV.
A turnê nacional do Acústico e a preparação do novo disco fazem o ano de 1995 passar voando... A BMG lança uma coletânea dos quatro primeiros discos para a série Acervo.
Depois de lapidar um material de mais de trinta músicas, o Nenhum traz o produtor paulista Pena Schmidt para gravar em Porto Alegre o melhor disco da carreira do grupo (Zero Hora, 20/10/96): "Mundo Diablo - o novo disco do Nenhum de Nós, lançamento da gravadora Velas (de Ivan Lins e Vítor Martins). É o sexto disco da carreira dos gaúchos. Muitas novidades nas parcerias: Edgard Scandurra (Ira!) e Herbert Vianna (Paralamas do Sucesso) assinam algumas faixas e surpreendentes participações como Flavio Venturini (ex-14 BIS) e o argentino Fito Paez. Marca também a entrada definitiva de João Vicente como quinto membro da banda." A primeira música que toca nas rádios é "Vou Deixar Que Você Se Vá", com participação na guitarra, nos vocais e na parceria do próprio Scandurra. O show de lançamento oficial foi 27/11 no Auditório Araújo Viana (POA). O videoclipe, desde dezembro na MTV, foi rodado em filme 16mm e totalmente produzido no RS pela Zepelin, com direção de Rodrigo Pesa-vento, direção de fotografia de Alex Sernambi, além da participação de vários atores gaúchos.
O Kaiser Summertime Festival de 1997 marca o início do ano no litoral paulista e o Nenhum faz seis shows, preparando para o maior evento de verão da América Latina: O Planeta Atlântida. No dia 1 de fevereiro 55.000 pessoas curtiram a segunda noite do festival que apontou como melhores apresentações o Skank e o Nenhum de Nós. Em março o clipe de "Vou Deixar" chega ao PRIMEIRO lugar no DISK MTV, com a ajuda dos fãs que ligam 0 900 789-999. Sucesso: temporada em São Paulo, no Centro Cultural dias 4, 5 e 6 de abril com casa lotada e mais de 60.000 pessoas em show na Praça Charles Miller (Pacaembu) com J. Quest e Skank. Em Blumenau e Florianópolis casa cheia para ver de perto o Mundo Diablo. Em maio o Nenhum se junta com a banda paulista IRA! para jogar o ROCK GOL da MTV e lança o clipe de "Todas as Coisas", parceria com Herbert Vianna. Em julho, nos dias 13, 14 e 15 o nenhum comemora os seus dez anos no Theatro São Pedro, com 3 shows lotados e uma seção extra que para prova de consagração da banda, também lotou o Theatro.


Em 1998 a banda toca pela segunda vez no Planeta Atlântida (01/02) e mais uma vez é escolhido como um dos melhores shows do festival. Em agosto a banda repete os shows acústicos no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, com três apresentações lotadas. A banda anuncia que o show acústico no São Pedro será anual. Em dezembro sai "Paz e Amor" o novo álbum, produzido por Sacha Amback. O disco tem influência do novo rock inglês e tem elementos de música eletrônica, ainda que muito poucos.

O vídeo de hoje: "Rocket Men" (Astronauta) Sir Elton John greets the


"Rocket Man (I Think It's Going to Be a Long, Long Time)" é uma música composta por Elton John e Bernie Taupin que ficou mundialmente famosa na voz de John. É baseada no conto "The Rocket Man", do livro The Illustrated Man, de Ray Bradbury, e traz de volta o tema da música Space Oddity, que David Bowie compôs em 1969. Rocket Man foi lançado no álbum Honky Château, de 1972, e tornou-se um hit, alcançando a 2ª posição na lista das mais pedidas da Inglaterra e a 6ª nos Estados Unidos.
A letra da música, escrita por Taupin, colaborador de longa data de John, descreve os sentimentos de um astronauta em Marte que deixou a família pelo trabalho. Musicalmente, a canção é uma balada pop com um excelente arranjo, ancorado no piano de John, com uma textura atmosférica adicionada por meio de sintetizadores e slide guitars.
"Rocket Man" foi listada na 245ª posição na lista das 500 maiores músicas de todos os tempos da revista Rolling Stone, em 2004.
Outra música chamada "Rocket Man" (e também baseada no conto de Bradbury) foi lançada pela banda Pearls Before Swine no álbumThe Use of Ashes, de 1970. Em uma entrevista na Billboard Magazine, Taupin reconheceu que a música do Pearls lhe serviu de inspiração.
Curiosidade: esta musica foi também representada pelo famoso ator de Star Trek, William Shatner, onde durante a música ele fuma um cigarro.
Fonte: Wikipédia
Traduzindoa letra...
Astronauta
Ela fez as minhas malas noite passada, antes do voo
Hora do lançamento: 9 da manhã
E eu estarei tão alto
Quanto uma pipa quando chegar lá

Sinto muitas saudades da Terra
Sinto saudade da minha esposa
É solitário lá fora no espaço
Num vôo infinito assim

E acho que vai demorar muito, muito tempo
Até que o pouso me traga de volta para descobrir
Que não sou o homem que acham que sou em casa
Ah, não, não, não
Sou um astronauta
Astronauta
Queimando seu fusível
Aqui em cima sozinho

E acho que vai demorar muito, muito tempo
Até que o pouso me traga de volta para descobrir
Que não sou o homem que acham que sou em casa
Ah, não, não, não
Sou um astronauta
Astronauta
Queimando seu fusível
Aqui em cima sozinho

Marte não é o melhor lugar
Para criar seus filhos
Na verdade, é frio demais lá
E não tem ninguém lá para criá-los
Se você tentou

E toda essa ciência
Eu não entendo
É apenas o meu trabalho
Cinco dias por semana
Um astronauta
Astronauta

E acho que vai demorar muito, muito tempo
Até que o pouso me traga de volta para descobrir
Que não sou o homem que acham que sou em casa
Ah, não, não, não
Sou um astronauta
Astronauta
Queimando seu fusível
Aqui em cima sozinho

E acho que vai demorar muito, muito tempo...