Metrô de Salvador testa viagem pela 1° vez após 12 anos em construção

Prefeito diz que ainda não tem mão-de-obra treinada para operar trens.
Metrô rodou com sacos de areia. Testes devem durar até junho de 2012.

O trem da Linha 1 do Metrô de Salvador fez nesta quinta-feira (22), pela primeira vez após 12 anos, o percurso completo, de 6 km, da Estação Brotas, localizada nas imediações da Arena Fonte Nova, até a Rótula do Abacaxi.
É o início da fase de testes, com previsão para durar até abril de 2012. Nesta etapa, as locomotivas rodam com 600 sacos de areia, quantidade que corresponde, em média, a 60 quilos. Entre abril de junho de 2012, os trens começam a transportar cerca de 600 passageiros em cada viagem. As  passagens não serão cobradas durante este período.
O percurso dos 6 km é concluído em 10 minutos. A partir da Rótula do Abacaxi, os cerca de 1.250 passageiros, capacidade estimada pela prefeitura, deverão utilizar outros meios de transportes para chegar ao destino final.
O prefeito de Salvador, João Henrique, experimentou viajar em um dos vagões. Na ocasião, João Henrique afirmou que ainda não foram contratados trabalhadores baianos e que profissionais do sul do país foram deslocados para operar os veículos durante a fase experimental.

“Uma obra como essa, de alta complexidade, nós não temos nem mão-de-obra. A que está operando este trem aqui veio do sul do Brasil. Nós vamos treinar a nossa mão-de-obra local”, diz João Henrique.
Comentou também que o sistema integrado irá atrasar. “Enquanto as outras etapas do metrô não forem entregues à população, a integração será feita com o tradicional sistema rodoviário que a cidade já dispõe”, afirma. (Veja acima imagens aéreas da primeira viagem do metrô, cedidas pela prefeitura de Salvador).
A construção do metro começou no ano de 2000, com promessa de ter extensão de 12 km pronta em 2003. Adiada várias vezes, a entrega da primeira metade do percurso foi anunciada para inicio de 2012. O gasto, até agora, é de R$ 700 milhões.
A previsão é de 25 mil passageiros transitando por dia na estação de transbordo. No início de 2012, o Ministério das Cidades deve repassar R$ 33 milhões para subsidiar os primeiros seis meses de operação.

A comissão Européia adverte sobre o risco crescente de uma tormenta solar catastrófica

 
A ejeção de massa coronal de 7 de junho passado. (Clique na imagem para ampliá-la).
A Comissão Européia (CE) apresentou um

       A Comissão Européia (CE) apresentou um relatório no qual qualifica como ‘crescente’ o risco de que se produza um evento de dimensões catastróficas causado por uma tormenta solar, o qual pode afetar as infraestruturas terrestres, tais como as redes elétricas, redes de telecomunicações, navegações por satélite, ou aos meios de comunicações, transportes aéreos e marítimos e redes de fornecimento básico para a cidadania.
Segundo informou o Observatório do Clima Espacial da Associação Espanhola de Proteção Civil para os Eventos Climáticos Severos e Prevenção Nuclear, em declarações para a Europa Press, esta postura da Comissão Européia se une ao que têm mantido deste tempos os governos dos Estados Unidos e do Reino Unido quanto a esta possibilidade.
No relatório se destaca que, considerando-se que o próximo máximo de atividade solar se espera para 2013, nos próximos meses o dever do organismo é o de divulgar o possível impacto que o clima espacial poderia ter em certas infraestruturas.
Especialistas em gestão de risco apontaram que existe uma “demasiada incerteza” sobre este tema e, sobre tudo, com respeito às possibilidades reais de que ocorra um destes eventos.  Neste sentido, indicaram que o risco de que se produza uma falha elétrica como consequência de uma tormenta solar em um tempo relativamente curto é “alta” e foi apontado que a sociedade não está preparada para enfrentar isto.

Simulações necessárias

A Comissão Européia propõe definir as responsabilidades e linhas de comunicação antes que ocorra um ‘evento tecnológico’, de maneira que todos saibam como reagir em caso de um alerta.  Assim, os protocolos de resposta a uma crise deveriam estar preparados e provados, através de exercícios de simulação que ajudem a aumentar a consciência dos atores e a determinar as deficiências e debilidades nos procedimentos emergenciais.
O organismo europeu tem a tarefa de elaborar uma lista de riscos que a União Européia enfrentaria, inclusive o clima espacial, assim como os riscos emergentes.  Além disso, os estados membros devem se comprometer a executar uma avaliação de riscos nacionais, baseada nas orientações da Comissão Européia.
Para o Observatório do Clima Espacial da Associação Espanhola de Proteção Civil para os Eventos Climáticos Severos e a Prevenção Nuclear, incluir o clima espacial na lista de riscos emergentes pode contribuir para aumentar a comunicação de perigos e riscos associados, bem como melhorar a preparação para tais eventos.
Ainda bem que o Brasil é um planeta a parte e não precisa se preocupar com estas coisas.
n3m3
Fonte: www.abc.es
"A vida tem sons que pra gente ouvir
Precisa aprender a começar de novo.
É como tocar o mesmo violão
E nele compor uma nova canção..."
       (Roupa Nova)
Mil desculpas a todos(as) pela fata de tempo!!

Queridos(as) visitantes leitores e seguidores, sei que estamos devendo mais postagens, é que graças a Deus a agenda está lotada, e quem gerencia este blog sou eu mesma, mas prometo voltar assim que possível!!
Agradecida sempre!
Grande cheiro nos lindos corações

Batida do violão direciona novo CD de Adriana Calcanhotto

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MARCUS PRETO
DE SÃO PAULO
O violão é princípio, meio e fim de todo o trabalho.
Em "O Micróbio do Samba", oitavo álbum de Adriana Calcanhotto --contando aí o ao vivo "Público" (2000), também centrado no instrumento--, a violonista Adriana Calcanhotto é tão ou mais importante para o resultado artístico do que a cantora, do que a compositora.
Melhor: as três se misturam e se confundem.
Da batida do violão de Adriana nasceram as canções no quarto, os arranjos no estúdio e a impossibilidade dos shows no palco (por uma lesão na mão direita, ela está impedida de tocar e, por isso, cancelou toda a turnê).
Também vem dessa batida --e do título, roubado de frase do compositor Lupicínio Rodrigues (1914-1974)-- a ideia primeira de estarmos diante de um álbum de samba, simplesmente. Mas o negócio é mais complexo.
Adriana toca o violão baseando-se nos preceitos da bossa nova --o samba modernizado por João Gilberto-- e, por isso, seu ouvido "entende tudo como samba", ela mesma define.
"Não sou sambista. Sou alguém contaminada por esse micróbio", diz. "Ele estava incubado, implícito e sub-reptício nos outros discos. Mas, mesmo quando eu fazia baladas e tangos, pode saber que o samba estava ali."
Nada em "O Micróbio...", portanto, remete ao que vem sendo reconhecido como o samba dos anos 2000, o "ritmo exportação" da Lapa carioca, o samba reverente e recatado produzido por uma nova geração "estudiosa".
Tampouco as personagens que povoam as letras das 12 canções se prestam a esse papel passivo, comportado.
"O samba proporciona um negócio de você trabalhar por meio de vozes", diz. "Fiz um samba na voz de um homem, e de uma mulher para um homem, e de uma mulher para outra mulher. Esse é o ambiente do samba. E nem preciso ir à Lapa para isso."

Rodrigo Capote/Folhapress
A cantora Adriana Calcanhotto posa para foto na cama de sua suite no Hotel Unique, em São Paulo, durante entrevista sobre novo álbum
A cantora Adriana Calcanhotto posa para foto na cama de hotel em SP, durante entrevista sobre novo álbum
TRANSAMBAS
Todas as canções nasceram em safra recente, iniciada em 2006, a partir de "Vai Saber?" _samba lançado por Marisa Monte em "Universo ao Meu Redor" que agora ganha versão autoral.
Mas aqui, até esse é menos samba. Encontra maior parentesco nas experiências de Caetano Veloso, em que rock é ingrediente fundamental. Os chamados transambas.
(O próprio Caetano diz que vai valorizar seu violão no próximo trabalho. Nisso, Calcanhotto se antecipou a ele.)
"Eu não pensei sobre isso, mas faz sentido", diz. "Cada vez que ouço o disco, ele me remete a algumas coisas. Penso muito em Jards Macalé. Tem o micróbio da bossa e a carga de influência dos meninos. É trans nesse sentido."
Os meninos são, na base de tudo, Domenico (Orquestra Imperial) na bateria e Alberto Continentino no baixo.
Mas também, em uma ou outra faixa, Rodrigo Amarante (Los Hermanos) na guitarra, Davi Moraes no cavaquinho, Moreno Veloso no prato-e-faca e Nando Duarte no violão de sete cordas.
Como Adriana não pode tocar violão por tempo indeterminado, "O Micróbio do Samba" inicia e encerra o ciclo da artista no assunto.
"Vou ter que inventar um novo jeito de fazer as canções", diz. "Estou encarando isso como uma oportunidade de sair da minha zona de conforto, da qual eu nunca sairia por vontade própria."

Um pouco de mim...

Quem é Sandra Senna
   
“Sou uma pessoa tranquila, mística, católica de nascença, e simpatizante kardecista, de muita fé. Além do canto, adoro um bom livro, um bom filme, fazer teatro e amo dançar. Minha vida se resume em amor fraterno e respeito pelas pessoas. Aprendendo e vou evoluindo a cada dia, sempre em busca da perfeição, apesar de saber que ninguém é perfeito, apenas Deus. Procuro crescer com meus erros. Amo as pessoas assim como os mistérios do universo, e acredito que não estamos sós, que há seres inteligentes também fora da Terra. Dou muito valor à família, para mim é a base de tudo, sinto-me muito só por meus familiares - exceto meu filho – morarem todos em Salvador, por essa razão raramente se fazem presentes em minhas apresentações aqui na cidade. As músicas “Nada sei” (Kid Abelha), “Paciência” (Lenine), Sorri (Charles Chaplin) e “Onde Deus possa me ouvir” (Vander Lee) são composições que me faz refletir sobre a vida, sobre a nossa existência, tem tudo a ver comigo de alguma maneira. Apesar de ter uma outra profissão  encaro a música como prioridade em minha vida, portanto não faço um trabalho de brincadeira, faço um trabalho de cunho profissional e seriedade, sempre pensando em passar para o público o melhor de mim, e sentir o contágio do mesmo se assim posso dizer.

Tenho como parâmetro e admiração a composição e música de Marisa Monte “Gentileza” – feita para o paulistano José Datrino em que este era um empresário rico e bem sucedido que após saber da morte de 500 pessoas, na maioria crianças no incêndio num circo em Niterói há muitos anos atrás, passou a ouvir vozes onde mandavam abandonar o mundo material e se dedicar apenas ao mundo espiritual, e assim ele fez, plantou flores e fez hortas sobre as cinzas do circo e lá ele incutiu nas pessoas o real sentido das palavras Agradecido e Gentileza. Foi um consolador voluntário, que confortou os familiares das vítimas da tragédia com suas palavras de bondade. Era visto em ruas, praças, entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói, em trens e ônibus, fazendo sua pregação e levando palavras de amor, bondade e respeito pelo próximo e pela natureza a todos que cruzassem seu caminho. Convida a todos a serem gentis e agradecidos na e por essa vida. Passou então a ser conhecido popularmente como “José Agradecido” ou “Profeta Gentileza.”
A gentileza, tomada em seu sentido mais amplo, diz Sandra, significa respeito às pessoas, não só no modo de falar e agir, mas no cuidado com o ambiente. Contagiada pelo exemplo de “José Agradecido”, ela frisa que “hoje ele me fez ser melhor que ontem”, com isso faço uso cotidianamente em minhas apresentações a palavra “agradecida” há algum tempo. Um dos trechos mais lindos da música Gentileza a meu ver é a que diz assim “AMOR palavra que LIBERTA, já dizia o profeta”.
Vou parar por aqui para deixar os leitores curiosos e fazer com que aqueles que gostaram da história do Profeta Gentileza pesquisem sobre sua vida em livros ou na net. (risos)
Mensagem aos fãs...
“Acredite em Deus. Seja perseverante e busque os seus sonhos. Eu sou muito grata pelo carinho de todos aqueles que já me ouviram, os que me ouvem e os que ainda estão por ouvir. Acredito que em cada apresentação há uma troca de energias em que nós (cantores/as) deixamos algo com vocês (público ouvinte), e levamos algo de vocês conosco, e esse ‘algo’ eu resumo só em coisas boas, construtivas. Sem o carinho e o apoio de vocês eu não sou nada”.

                                                    
                                                                                                                

Parabéns a todos os músicos por seu dia!!

“A Música transcende o tempo e o espaço, reporta a lugares...
Aperfeiçoa a cultura das pessoas, tem o poder de transformação e de união.
Acredito que a arte de cantar ainda é o melhor caminho
para o resgate da essência humana...”



 "VALOR DO MÚSICO"

Uma vez um jovem que queria trabalhar chegou numa joalheria e pediu um emprego. O dono da joalheria falou:te dou o emprego,mas antes quero que você me faça algo. Pegue esse anel de ouro e venda para mim por três moedas de prata.
Aquele jovem pegou aquele anel e foi oferecer para as pessoas na rua. Primeiro chegou num ponto de ônibus e ofereceu por três moedas de prata,as pessoas olharam e falaram: "isso aqui é latão,te dou uma moeda de prata” - Não satisfeito, ele foi num bar, as pessoas falaram: "isso de graça está caro”.

Andou a cidade inteira, mas não conseguiu vender pelo preço que queria, pois as pessoas achavam que não valia nada. Voltou frustado para a joalheria,devolveu o anel a seu chefe e falou que não conseguiu vender porque as pessoas achavam que não valia nada. Aquele joalheiro então falou: "vai num ourives que tem na esquina,fala para ele avaliar e oferece para ele".

Na mesma hora aquele jovem foi. O ourives analisando falou: "esse anel vale muito dinheiro!" E o jovem ofereceu: "quanto o senhor paga por ele?"
"Te dou trinta moedas", disse o ourives. Aquele jovem todo assustado após ter vendido aquele anel, se admirou: “As pessoas que ofereci na rua não dava nada por esse anel e esse ourives deu muito mais que esperava”. Todo feliz voltou ao joalheiro e deu sua missão cumprida.

MÚSICO, só dá valor para seu trabalho aquele que sabe diferenciar o ouro do latão.
# Uma homenagem ao músico:
13 de Novembro foi o dia
        Dia mundial da gentileza !
         
          Mas a gentileza deveria estar no cotidiano das pessoas...
Esse dia foi criado no Japão em 1996 , a partir  de constatações científicas
de que a gentileza faz bem também a quem é gentil. as pesquisas demonstraram, por exemplo ,
que essas pessoas são mais saudáveis e longevas, além de terem relacionamentos melhores e 
duradouros. No trabalho são mais produtivas e alcançam melhores cargos em suas funções, 
sucessos e felicidades, consequentemente.
A gentileza é um jeito de ser que demonstra uma genuína  preocupação com o outro.
Gentileza é algo construído....não é algo normal.
As pessoas gentis são as que foram treinadas prá isso. Infelizmente nem todo mundo teve esse treinamento.
Para o especialista a verdadeira gentileza, não é subserviente, não serve ao outro.
É sim uma alegria que temos de reconhecer no outro uma parte de Deus que não há na gente.
Mas é pragmática.
"Ser gentil atrái gentileza".
( Carolina Cotta )
 
Psiquiatra explica que combinação entre as duas memórias adquiridas ao longo da vida
e treinamento pedagógico , podem dotar o ser humano de valores éticos, morais e espirituais.
 
Se é agradável um 'seja bem vindo", o que esperamos ( muitas vezes ) o que o outro faça,
precisamos olhar prá dentro de nós também.
Como faço? Como falo ? Estou atrapalhando alguém ?
Gentileza tem algo da essência , da cultura...e da educação...
As empresas têem a necessidade  de que as pessoas invistam na melhoria das relações.
Trabalhe de dentro para fora investindo em gestos mais sutis.
 
( Monja  Coen ).
Coisa
A palavra "coisa" é um bombril do idioma. Tem mil e uma  utilidades. É aquele tipo de termo-muleta ao qual a gente recorre sempre que nos faltam palavras para exprimir uma idéia. Coisas do português.
A natureza das coisas: gramaticalmente, "coisa" pode ser substantivo, adjetivo, advérbio. Também pode ser verbo: o Houaiss registra a forma "coisificar". E no Nordeste há "coisar": "Ô, seu coisinha, você já coisou aquela coisa que eu mandei você coisar?".
Coisar, em Portugal, equivale ao ato sexual, lembra Josué Machado. Já as "coisas" nordestinas são sinônimas dos órgãos genitais, registra o Aurélio. "E deixava-se possuir pelo amante, que lhe beijava os pés, as coisas, os seios" (Riacho Doce, José Lins do Rego). Na Paraíba e em Pernambuco, "coisa" também é cigarro de maconha.
Em Olinda, o bloco carnavalesco Segura a Coisa tem um baseado como símbolo em seu estandarte. Alceu Valença canta: "Segura a coisa com muito cuidado / Que eu chego já." E, como em Olinda sempre há bloco mirim equivalente ao de gente grande, há também o Segura a Coisinha.
Na literatura, a "coisa" é coisa antiga. Antiga, mas modernista: Oswald de Andrade escreveu a crônica O Coisa em 1943. A Coisa é título de romance de Stephen King. Simone de Beauvoir escreveu A Força das Coisas, e Michel Foucault, As Palavras e as Coisas.
Em Minas Gerais, todas as coisas são chamadas de trem. Menos o trem, que lá é chamado de "a coisa". A mãe está com a filha na estação, o trem se aproxima e ela diz: "Minha filha, pega os trem que lá vem a coisa!".
Devido lugar: "Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça (...)". A garota de Ipanema era coisa de fechar o Rio de Janeiro."Mas se ela voltar, se ela voltar / Que coisa linda / Que coisa louca." Coisas de Jobim e de Vinicius, que sabiam das coisas.
Sampa também tem dessas coisas (coisa de louco!), seja quando canta "Alguma coisa acontece no meu coração", de Caetano Veloso, ou quando vê o Show de Calouros, do Silvio Santos (que é coisa nossa).
Coisa não tem sexo: pode ser masculino ou feminino. Coisa-ruim é o capeta. Coisa boa é a Juliana Paes. Nunca vi coisa assim!
Coisa de cinema! A Coisa virou nome de filme de Hollywood, que tinha o seu Coisa no recente Quarteto Fantástico. Extraído dos quadrinhos, na TV o personagem ganhou também desenho animado, nos anos 70. E no programa Casseta e Planeta, Urgente!, Marcelo Madureira faz o personagem "Coisinha de Jesus".
Coisa também não tem tamanho. Na boca dos exagerados, "coisa nenhuma" vira "coisíssima". Mas a "coisa" tem história na MPB. No II Festival da Música Popular Brasileira, em 1966, estava na letra das duas vencedoras: Disparada, de Geraldo Vandré ("Prepare seu coração / Pras coisas que eu vou contar"), e A Banda, de Chico Buarque ("Pra  ver a banda passar / Cantando coisas de amor"), que acabou de ser relançada num dos CDs triplos do compositor, que a Som Livre remasterizou.          Naquele ano do festival, no entanto, a coisa tava preta (ou melhor, verde-oliva). E a turma da Jovem Guarda não tava nem aí com as coisas: "Coisa linda / Coisa que eu adoro".
Cheio das coisas. As mesmas coisas, Coisa bonita, Coisas do coração, Coisas que não se esquece, Diga-me coisas bonitas, Tem coisas que a gente não tira do coração. Todas essas coisas são títulos de canções interpretadas por Roberto Carlos, o "rei" das coisas. Como ele, uma geração da MPB era preocupada com as coisas.
Para Maria Bethânia, o diminutivo de coisa é uma questão de quantidade (afinal,"são tantas coisinhas miúdas"). Já para Beth Carvalho, é de carinho e intensidade ("ô coisinha tão bonitinha do pai"). Todas as Coisas e Eu é título de CD de Gal. "Esse papo já tá qualquer coisa...Já qualquer  coisa doida dentro mexe." Essa coisa doida é uma citação da música Qualquer Coisa, de Caetano, que canta também: "Alguma coisa está fora da ordem."
Por essas e por outras, é preciso colocar cada coisa no devido lugar. Uma coisa de cada vez, é claro, pois uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa. E tal coisa, e coisa e tal. O cheio de coisas é o indivíduo chato, pleno de não-me-toques. O cheio das coisas, por sua vez, é o sujeito estribado. Gente fina é outra coisa. Para o pobre, a coisa está sempre feia: o salário-mínimo não dá pra coisa nenhuma.
A coisa pública não funciona no Brasil. Desde os tempos de Cabral. Político quando está na oposição é uma coisa, mas, quando assume o poder, a coisa muda de figura. Quando se elege, o eleitor pensa: "Agora a coisa vai." Coisa nenhuma! A coisa fica na mesma. Uma coisa é falar; outra é fazer. Coisa feia! O eleitor já está cheio dessas coisas!
Coisa à  toa. Se você aceita qualquer coisa, logo se torna um coisa qualquer, um coisa-à-toa. Numa crítica feroz a esse estado de coisas, no poema Eu, Etiqueta, Drummond radicaliza: "Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente." E, no verso do poeta, "coisa" vira "cousa".
Se as pessoas foram feitas para ser amadas e as coisas, para ser usadas, por que então nós amamos tanto as coisas e usamos tanto as pessoas? Bote uma coisa na cabeça: as melhores coisas da vida não são coisas. Há coisas que o dinheiro não compra: paz, saúde, alegria e outras cositas más.
Mas, "deixemos de coisa, cuidemos da vida, senão chega a morte ou coisa parecida", cantarola Fagner em Canteiros, baseado no poema Marcha, de Cecília Meireles, uma coisa linda. Por isso, faça a coisa certa e não esqueça o grande mandamento: "amarás a Deus sobre todas as coisas".
ENTENDEU O ESPÍRITO DA COISA????

Recomendo aos amantes da MPB a leitura dos dois livros do historiador e pesquisador carioca Renato Vivacqua, podem conferir, pois é uma grande ferramenta de conhecimento da Música Popular Brasileira. Boa leitura!!

Livro Mpb histórias de sua gente
"Um livro para se entender a Música Popular Brasileira." (Jornal Correio Braziliense)

"Dentre os melhores livros ultimamente publicados sobre Música Popular Brasileira. O autor logo se evidencia devotado amante de nossa música ligeira e revela acentuada vocação para pesquisa." (Edigar de Alencar, musicólogo e escritor)

“Acabo de dedicar-me com as suas histórias da gente da Música Popular Brasileira.” (Sérgio Cabral, escritor, pesquisador, político)

“Um trabalho de pesquisa sério, porém de leitura agradabilíssima, dado ao tom da crônica.” (Manoel Onofre Jr. ,pesquisador)

Editora Thesaurus, 1ª edição, 1992, 154 páginas.

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Livro Mpb cantos e encantos 

"O livro leva à curiosidade do leitor interessado flagrantes os mais variados e de certo modo, não revelados do nosso passado musical, que vão do pitoresco ao registro de temas sociais." (Gracio Barbalho, escritor e estudioso da Mpb)

“O livro é realmente uma beleza e veio aumentar  bastante os meus parcos conhecimentos sobre um assunto do qual tanto gosto” (José Carlos Minto, seresteiro)

“A Música Popular Brasileira está em festa com o lançamento desse livro”. (Ary Vasconcellos, pesquisador)

Editora João Scortecci, 1ª edição, 1992, 115 páginas.

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O Projeto Cultura com Café, criado pela Secretaria de Esporte, Cultura, Turismo e Lazer, apresenta nesta quinta-feira (6/10), às 17h, na Biblioteca Municipal Carmelito Barbosa Alves, o show de MPB com a cantora Sandra Senna, as performances teatrais com as atrizes Thaís e Larissa e bate-papo com convidados. O evento é gratuito e aberto à comunidade.



Os projetos Cultura com Café e O Artista Vai à Praça iniciaram no mês de setembro e têm o objetivo de oferecer ao público de Cruz das Almas mais uma opção de lazer e entretenimento com apresentações culturais de artistas consagrados.
Nos encontraremos por lá!!
"Música antes de mais nada" 
                                      Paul Verlaine

Visitem sempre a página de vídeos nesse Blog!! Paz e Luz!!

O vídeo de hoje, CÉU, isso mesmo! gravem esse nome, dessa linda revelação da MPB! Intérprete e compositora! Na minha opinião ela é tudo de bom...

Certa vez assisti na TV Cultura e fiquei apaixonada com esta magnífica interpretação e composição então procurei no youtube e compartilho com os que por aqui passam. Entre as nuvens, sob o sol, varrendo as estrelas. Maria do Céu Whitaker Poças, assim como seu codinome, é única, vasta e repleta de elementos da natureza.
Sandra Senna lançou seu 1º CD Demo em 2009 “Sandra Senna Interpretações”, exclusivo para agendar shows, onde interpreta as belíssimas composições de Chico Buarque, Caetano Veloso, Chico César, Raul Seixas, Luiz Gonzaga, Zé Ramalho, Roberto Carlos, Gilberto Gil, Vander Lee e outros ícones da MPB. Conta com a participação de Ktchamby, Ivo Cazaes e Igor, nos arranjos musicais, no projeto gráfico o cantor e compositor cruzalmense Levy Emmanuel e a Comunicadora Social Flora Farias, e fotos de Allan Coelho. É uma das integrantes do show “Operárias da Arte”, que reúne sete cantoras de Cruz das Almas num mesmo show. O sucesso desse projeto foi tanto que na sua terceira edição, Sandra Senna e as outras divas de Cruz cantaram canções juninas numa transmissão ao vivo para a TVE Bahia e o lançamento de seu projeto “Nosso São João”

 Breve Histórico da MPB

  Podemos dizer que a MPB surgiu ainda no período colonial brasileiro, a partir da mistura de vários estilos. Entre os séculos XVI e XVIII, misturou-se em nossa terra, as cantigas populares, os sons de origem africana, fanfarras militares, músicas religiosas e músicas eruditas européias. Também contribuíram, neste caldeirão musical, os indígenas com seus típicos cantos e sons tribais.
   Nos séculos XVIII e XIX, nas cidades que estavam se desenvolvendo e aumentando demograficamente, dois ritmos musicais que marcaram a história da MPB destacavam-se: o lundu e a modinha. O lundu, de origem africana, possuía um forte caráter sensual e uma batida rítmica dançante. Já a modinha, de origem portuguesa, trazia a melancolia e falava de amor numa batida calma e erudita.
   Na segunda metade do século XIX, surge o Choro ou Chorinho, a partir da mistura do lundu, da modinha e da dança de salão européia. Em 1899, a cantora Chiquinha Gonzaga compõe a música Abre Alas, uma das mais conhecidas marchinhas carnavalescas da história.
   Já no início do século XX começam a surgir as bases do que seria o samba. Dos morros e dos cortiços do Rio de Janeiro, começam a se misturar os batuques e rodas de capoeira com os pagodes e as batidas em homenagem aos orixás. O carnaval começa a tomar forma com a participação, principalmente de mulatos e negros ex-escravos. O ano de 1917 é um marco, pois Ernesto dos Santos, o Donga, compõe o primeiro samba que se tem notícia : Pelo Telefone. Neste mesmo ano, aparece a primeira gravação de Pixinguinha, importante cantor e compositor da MPB do início do século XIX.
   Com o crescimento e popularização do rádio nas décadas de 1920 e 1930, a música popular brasileira cresce ainda mais. Nesta época inicial do rádio brasileiro, destacam-se os seguintes cantores e compositores : Ary Barroso, Lamartine Babo (criador de O teu cabelo não nega), Dorival Caymmi, Lupicínio Rodrigues e Noel Rosa. Surgem também os grandes intérpretes da música popular brasileira : Carmen Miranda, Mário Reis e Francisco Alves.
Na década de 1940 destaca-se, no cenário musical brasileiro, Luis Gonzaga, o "rei do Baião". Falando do cenário da seca nordestina, Luis Gonzaga faz sucesso com músicas como, por exemplo, Asa Branca e Assum Preto.
   Enquanto o baião continuava a fazer sucesso com Luis Gonzaga e com os novos sucessos de Jackson do Pandeiro e Alvarenga e Ranchinho, ganhava corpo um novo estilo musical: o samba-canção. Com um ritmo mais calmo e orquestrado, as canções falavam  principalmente de amor. Destacam-se neste contexto musical: Dolores Duran, Antônio Maria, Marlene, Emilinha Borba, Dalva de Oliveira, Ângela Maria e Caubi Peixoto.
   Em fins dos anos 50 (década de 1950), surge a Bossa Nova, um estilo sofisticado e suave. Destaca-se Elizeth Cardoso, Tom Jobim e João Gilberto. A Bossa Nova leva as belezas brasileiras para o exterior, fazendo grande sucesso, principalmente nos Estados Unidos.
   A televisão começou a se popularizar em meados da década de 1960, influenciando na música. Nesta época, a TV Record organizou o Festival de Música Popular Brasileira. Nestes festivais são lançados Milton Nascimento, Elis Regina, Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso e Edu Lobo. Neste mesmo período, a TV Record lança o programa musical Jovem Guarda, onde despontam os cantores Roberto Carlos e Erasmo Carlos e a cantora Wanderléa.
   Na década de 1970, vários músicos começam a fazer sucesso nos quatro cantos do país. Nara Leão grava músicas de Cartola e Nelson do Cavaquinho. Vindas da Bahia, Gal Costa e Maria Bethânia fazem sucesso nas grandes cidades. O mesmo acontece com DJavan (vindo de Alagoas), Fafá de Belém (vinda do Pará), Clara Nunes (de Minas Gerais), Belchior e Fagner ( ambos do Ceará), Alceu Valença (de Pernambuco) e Elba Ramalho (da Paraíba). No cenário do rock brasileiro destacam-se Raul Seixas e Rita Lee. No cenário funk aparecem Tim Maia e Jorge Ben Jor.
   Nas décadas de 1980 e 1990 começam a fazer sucesso novos estilos musicais, que recebiam fortes influências do exterior. São as décadas do rock, do punk e da new wave. O show Rock in Rio, do início dos anos 80, serviu para impulsionar o rock nacional.Com uma temática fortemente urbana e tratando de temas sociais, juvenis e amorosos, surgem várias bandas musicais. É deste período o grupo Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Titãs, Kid Abelha, RPM, Plebe Rude, Ultraje a Rigor, Capital Inicial, Engenheiros do Hawaii, Ira! e Barão Vermelho. Também fazem sucesso: Cazuza, Rita Lee, Lulu Santos, Marina Lima, Lobão, Cássia Eller, Zeca Pagodinho e Raul Seixas.
   Os anos 90 também são marcados pelo crescimento e sucesso da música sertaneja ou country. Neste contexto, com um forte caráter romântico, despontam no cenário musical : Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano, Leandro e Leonardo e João Paulo e Daniel.
    Nesta época, no cenário rap destacam-se: Gabriel, o Pensador, O Rappa, Planet Hemp, Racionais MCs e Pavilhão 9.
  O século XXI começa com o sucesso de grupos de rock com temáticas voltadas para o público adolescente. São exemplos: Charlie Brown Jr, Skank, Detonautas e CPM 22.