A minha visão de
indignação...
A vida é assim, “nem sempre ganhando, nem sempre perdendo,
mas aprendendo a jogar!”.
Imprevistos acontecem em nossa vida, pois ela não se
restringe só de derrotas, mas também de muitas vitórias. Depois de uma situação
negativa e inesperada, erguer a cabeça e absorver os ensinamentos que
aprendemos com a situação e extrairmos desta, a motivação para continuar
trilhando o nosso caminho.
Diante dos constantes desafios que nos
deparamos no dia a dia de fazer as coisas de querer que as coisas aconteçam de
forma previsível nos fazem esquecer que os imprevistos estão aí e acontecem para
nós de forma involuntária e às vezes nos pedindo ações tão imediatas que
mal temos tempo pra pensar!
Mas já temos em nossa rotina quotidiana situações
impostas de formas variadas, onde minuciosamente tentamos calcular humanamente
por conta do medo e dos imprevistos, e tornamos nossa vida enfadonha,
deixando de vivenciar episódios importantes além de nos podar a experiência e
todo o encanto da surpresa, da novidade e da superação!
Ao invés de desprendermos tamanha energia nesta
“constante vigilância” em prol de um ilusório controle de nós mesmos, que nos
converte em pessoas muito previsíveis, robotizadas e desprovidas de
espontaneidade, de autenticidade, podemos assim transformar imprevistos
numa ferramenta de oportunidade de crescimento, ou então nada fazer e apenas
permitir que estes representem o gatilho de indignação, dificuldade e
aborrecimento, nos deixando sujeitos à um ataque de nervos cada vez que formos
surpreendidos...e nos desarmarmos e nos
sentirmos derrotados por não acreditarmos que sempre há uma centelha de luz e
de esperança, que tudo na vida se transforma.
Fazendo a colocação do que escrevi em alusão à atípica e
inesquecível situação da seleção vivida ontem na Arena do Mineirão em Belo
Horizonte acredito eu que o maior vexame e mais vergonhosa é a situação do
nosso país: a pobreza, a violência, a educação, a saúde, enfim o descaso... Essa
sim é uma derrota que não podemos nos permitir. É exatamente jogar e fazer
jogadas com postura de cidadãos campeões, jogadores conscientes e não temerosos
para defendermos o nosso país diante o mundo. Levantarmos a bandeira por mais
Educação, mais Segurança, mais Saúde, mais Cultura e mais Esporte!! Pois lutar
faz parte da nossa alma brasileira, somos guerreiros lutadores e não uma imagem
contrária e negativa que muitos querem vender para fora! Pátria amada Brasil tem que ser amada, valorizada, reconhecer que somos uma
nação mestiça formada por três etnias (“Negro, Índio e Branco”) pilares da
formação do nosso povo e que somos só uma raça nesse planeta, a raça HUMANA. Mas
para que tudo isso tenha um significado, uma compreensão, em primeiro lugar
precisamos amar a nós mesmos que somos brasileiros, nos respeitarmos, nos
lermos introspectivamente, precisamos nos conhecer em todos os aspectos
humanitários, sociais, econômicos, políticos, culturais, históricos e só depois
pelo mundo a fora. Precisamos ser mais
honestos, estudiosos, curiosos, trabalhadores, não amar a pátria só nos dias de
futebol, termos mais competência, seriedade, ganhar dinheiro honestamente e suado
evitar roubar o país num ato de corrupção, seja ele qual
for, furando uma fila, sonegando impostos, matando, roubando, porque só assim teremos
como ferramenta conhecimentos necessários de nossa população para evitarmos
sermos traídos por nosso próprio povo, e assim subsidiarmos as questões ou situações
imprevisíveis e inesperadas suscitadas pelo povo de qualquer país.
Que a vitória
grandiosa de ontem com maestria e merecimento da Alemanha - isso não pode negar
- sobre a nossa querida e estimada seleção sirva de lição para que nos
agigantemos para construirmos um país melhor! Educar nossos filhos e
descendentes para uma geração de valores! Uma verdadeira nação que se orgulha
de seu povo, e não só de seu futebol e assim podermos gritar do fundo de nossos
corações: “Eu sou brasileira, com muito
orgulho e muito amor...”
Sandra Senna
Sandra Senna
“A grande
questão não é aquilo que nos acontece, mas sim a maneira como reagimos ao que
nos acontece.” (autor desconhecido)
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