Bateria

Bateria é um conjunto de tambores e pratos destinados à produção musical rítmica. Os tambores são, provavelmente, os instrumentos mais antigos da humanidade, tendo-se vestígios de seu uso na Pré-história, mais precisamente no período Neolítico.
Os antigos tambores baseavam-se em pedaços de tronco de árvore oco, cobertos nas bordas com a pele de algum réptil ou couro de peixe, e estavam presente em diversas atividades festivas e religiosas das mais antigas civilizações.
No século XX, as baterias (conjunto de tambores) se tornaram famosas pela sua utilização em bandas militares e orquestras. Nessa época, cada pessoa tocava uma coisa de cada vez: um tocava o bumbo; outro tocava a caixa; e uma terceira pessoa tocava os pratos, os blocos de madeira e fazia os efeitos sonoros.
A partir do desenvolvimento do pedal, por William F. Ludwig, em 1910, foi possível atribuir a uma só pessoa, muitas funções que antes eram atribuídas a diversas. Com a invenção dos suportes para as caixas e tambores, surgiu a idéia de acoplar tudo em um só instrumento, originando a bateria como como conhecemos atualmente ou “trap set”, como foi denominada na época.

Os antigos tambores baseavam-se em pedaços de tronco de árvore oco, cobertos nas bordas com a pele de algum réptil ou couro de peixe, e estavam presente em diversas atividades festivas e religiosas das mais antigas civilizações.
No século XX, as baterias (conjunto de tambores) se tornaram famosas pela sua utilização em bandas militares e orquestras. Nessa época, cada pessoa tocava uma coisa de cada vez: um tocava o bumbo; outro tocava a caixa; e uma terceira pessoa tocava os pratos, os blocos de madeira e fazia os efeitos sonoros.
A partir do desenvolvimento do pedal, por William F. Ludwig, em 1910, foi possível atribuir a uma só pessoa, muitas funções que antes eram atribuídas a diversas. Com a invenção dos suportes para as caixas e tambores, surgiu a idéia de acoplar tudo em um só instrumento, originando a bateria como como conhecemos atualmente ou “trap set”, como foi denominada na época.
Microfone

O microfone, instrumento muito útil na atualidade, serve para transformar o som em energia elétrica, e quase sempre, essa energia é “jogada” em um amplificador, fazendo com que haja a amplificação do som com um menor esforço vocal.
No dia 4 de março de 1877, Emile Berninder criou o primeiro microfone. Porém, o primeiro instrumento utilizável foi criado simultaneamente por Alexander Graham Bell, que em seus laboratórios o aperfeiçoou muito, e Elisha Gray.
O desenvolvimento do microfone foi muito importante para o surgimento de outras invenções nos anos posteriores, como o rádio e a televisão, por exemplo. Além disso, a invenção foi extremamente necessária nas guerras e combates de qualquer fim, para transmitir e receber mensagens. É muito provável que sem o microfone, também não haveria a popularização de bandas e conjuntos musicais.
Saiba mais: História do Rádio - História da Televisão





Violão

Em razão de sua praticidade, baixo custo e do fato de não precisar de uma conexão elétrica, a guitarra clássica ou violão, como é conhecido no Brasil, é um dos instrumentos mais populares atualmente.
A hipótese mais aceita que narra a origem do instrumento relata que o mesmo é uma derivação de um antigo instrumento árabe chamado alaúde. O mesmo teria penetrado na Europa por meio das invasões muçulmanas na Península Ibérica e se adaptado perfeitamente às atividades culturais do contexto europeu, sendo inclusive, um objeto da nobreza.
O violão desenvolvido na Espanha passou a se chamar vihuela. O mesmo tinha o formato de “oito”, com incrustações laterais; um fundo plano; além de quatro pares de cordas tocados com os dedos, o que produzia um som bastante suave. A partir da vihuela, o violão de antigamente, surgiu outro conhecidíssimo instrumento: a guitarra elétrica.
A hipótese mais aceita que narra a origem do instrumento relata que o mesmo é uma derivação de um antigo instrumento árabe chamado alaúde. O mesmo teria penetrado na Europa por meio das invasões muçulmanas na Península Ibérica e se adaptado perfeitamente às atividades culturais do contexto europeu, sendo inclusive, um objeto da nobreza.
O violão desenvolvido na Espanha passou a se chamar vihuela. O mesmo tinha o formato de “oito”, com incrustações laterais; um fundo plano; além de quatro pares de cordas tocados com os dedos, o que produzia um som bastante suave. A partir da vihuela, o violão de antigamente, surgiu outro conhecidíssimo instrumento: a guitarra elétrica.
Curiosidade: somente no Brasil existe a palavra “violão”. No resto do mundo, as pessoas se referem a este instrumento por “guitarra”. Já a “nossa guitarra”, para eles é “guitarra elétrica”, o que gera confusão em muitas pessoas.
Saiba mais: História da Guitarra
Guitarra
O mais popular e versátil instrumento do mundo se originou a partir de um instrumento musical espanhol. A vihuela, como este instrumento era denominado, se originou por meio de dois outros instrumentos mais antigos ainda: o “ud”, com cinco cordas, muito popular no Oriente Médio; e a “cozba”, um instrumento musical romano. O violão ou guitarra clássica, surgiu na Itália, em 1970, e a guitarra elétrica foi uma modificação do próprio violão.
As guitarras elétricas surgiram em 1930. As mesmas geravam um som muito suave e baixo, bem diferente do que conhecemos atualmente. Para ampliar a potência sonora do instrumento, resolveram colocar captadores, que funcionavam como microfones. Isso gerou um pequeno problema, pois os mesmos faziam os bojos das guitarras vibrarem, provocando a famosa alteração sonora chamada “feedback”. Para solucionar esse problema, o famoso Les Paul inventou o corpo maciço da guitarra, o que deixou o instrumento na forma como conhecemos hoje em dia.
A empresa Rickenbacker começou a fabricar as primeiras guitarras em 1931. O primeiro modelo de guitarra elétrica a ser comercializado foi a “Electro Spanish”. Contudo, o principal responsável pela produção em massa e popularização do instrumento foi Leo Fender, criador da mais tradicional fabricante de guitarras que leva seu sobrenome. A Fender também desenvolveu a mais lendária das guitarra, na opinião de muitos: Fender Stratocaster.
A guitarra se popularizou após a Segunda Guerra Mundial, nos anos 50 e 60, período em que ganhou enorme espaço no mundo da música. Hoje em dia, estima-se que existam cerca de 50 milhões de guitarristas em todo o mundo.
As guitarras elétricas surgiram em 1930. As mesmas geravam um som muito suave e baixo, bem diferente do que conhecemos atualmente. Para ampliar a potência sonora do instrumento, resolveram colocar captadores, que funcionavam como microfones. Isso gerou um pequeno problema, pois os mesmos faziam os bojos das guitarras vibrarem, provocando a famosa alteração sonora chamada “feedback”. Para solucionar esse problema, o famoso Les Paul inventou o corpo maciço da guitarra, o que deixou o instrumento na forma como conhecemos hoje em dia.
A empresa Rickenbacker começou a fabricar as primeiras guitarras em 1931. O primeiro modelo de guitarra elétrica a ser comercializado foi a “Electro Spanish”. Contudo, o principal responsável pela produção em massa e popularização do instrumento foi Leo Fender, criador da mais tradicional fabricante de guitarras que leva seu sobrenome. A Fender também desenvolveu a mais lendária das guitarra, na opinião de muitos: Fender Stratocaster.
A guitarra se popularizou após a Segunda Guerra Mundial, nos anos 50 e 60, período em que ganhou enorme espaço no mundo da música. Hoje em dia, estima-se que existam cerca de 50 milhões de guitarristas em todo o mundo.
Contrabaixo
O contrabaixo é o mais grave dos instrumentos de cordas. Tal característica o torna uma peça fundamental em qualquer orquestra, uma vez que o mesmo produz um “preenchimento” musical muito importante e particular, servindo como um verdadeiro alicerce para os outros instrumentos. O contrabaixo também é um dos maiores instrumentos musicais: geralmente mede 1,80 m de altura e chega a pesar entre 18 e 20 kg.
Sua história se inicia na Idade Média, mais precisamente no período após o Cisma Greco-Oriental, no qual houve o desdobramento do grupo das primitivas violas em “violas de braço” e “violas de pernas”. O instrumento surgiu no século XV, como fruto da evolução de outros instrumentos mais antigos e da necessidade em reproduzir as partes graves da música de uma forma mais nítida e perceptível. Nesse momento, o mesmo possuía apenas três cordas. A adoção de quatro cordas, o que lhe deu um efeito mais virtuoso, só se deu a partir do século XIX.
Entretanto, nesta época o instrumento não havia se popularizado. Para se ter uma idéia, muitas orquestras importantes, como a de J. S. Bach, por exemplo, não eram providas do mesmo. Tal fato se dava em razão das características físicas do contrabaixo, o que tornava seu transporte muito difícil.
Em 1951, o norte-americano Leo Fender resolveu o problema, criando o famoso baixo elétrico. Se o grande porte do instrumento se dava para a amplificação do som, Fender resolveu colocar uma pastilha eletromagnética que permitia a captação do mesmo. O uso do baixo elétrico e suas facilidades foram muito importantes para a popularização do jazz e do blues.
Saiba mais: Idade Média
Teclado

Os instrumentos de teclas, tais como o cravo, o órgão e o piano surgiram no século XIV, bem antes da criação dos teclados ou pianos digitais, como alguns dizem, os quais foram aparecer somente nos anos 60. Durante o século XX, os instrumentos de teclas já vinham ganhando avanços. Um exemplo disso foi a criação de instrumentos eletromecânicos, como o Ondes Martenot, além dos órgãos eletrônicos, os quais passaram a usar osciladores e divisores de freqüência para produzir formas de ondas.
O teclado surgiu nos anos 60 por meio do trabalho de Robert Moog, fundador da Moog Music Inc. Os primeiros teclados eram comercialmente inacessíveis, já que custavam acima de U$10.000. Além disso, eram muito grandes (do tamanho de uma parede), possuíam inúmeros cabos e eram muito ruins no quesito afinação.
Hoje em dia, os teclados possuem fantásticos recursos, como o visor LCD, o que facilita bastante seu manuseio; uma gama enorme de sons e efeitos; sem contar o fato de poderem ser conectados aos computadores, permitindo uma grande possibilidade de exploração ainda maior dos sons.
O teclado surgiu nos anos 60 por meio do trabalho de Robert Moog, fundador da Moog Music Inc. Os primeiros teclados eram comercialmente inacessíveis, já que custavam acima de U$10.000. Além disso, eram muito grandes (do tamanho de uma parede), possuíam inúmeros cabos e eram muito ruins no quesito afinação.
Hoje em dia, os teclados possuem fantásticos recursos, como o visor LCD, o que facilita bastante seu manuseio; uma gama enorme de sons e efeitos; sem contar o fato de poderem ser conectados aos computadores, permitindo uma grande possibilidade de exploração ainda maior dos sons.
Saiba mais: História do Piano
Saxofone

Diferentemente do que ocorreu na maioria dos instrumentos musicais que conhecemos hoje em dia, o saxofone não foi simplesmente um fruto da evolução de outro instrumento mais arcaico. Pelo contrário, o mesmo foi totalmente criado em 1840.
O criador do saxofone foi o belga Adolph Sax, um criativo criador de instrumentos. Sax estudou na Royal School of Singing, em Bruxelas, onde teve a sua formação musical. O belga trabalhava junto com seu pai, Charles, que ganhava a vida fabricando instrumentos musicais.
Contudo, Sax focava seu trabalho na criação de novos instrumentos. Seus estudos de flauta e clarinete lhe permitiram fazer um significativo aperfeiçoamento do clarinete-baixo, em 1834. Acredita-se que foi a partir daí que Sax teve a idéia do saxofone: adaptar uma boquilha semelhante à do clarinete.
O saxofone foi exibido pela primeira vez em 1844, na "Paris Industrial Exibicion", em Paris, o que chamou a atenção de todos pela sua “estranha” e bela sonoridade. O instrumento foi patenteado em 1846. Até hoje, o mesmo permanece muito semelhante ao modelo criado por Adolph Sax.
Violino

O violino é um dos mais agudos instrumentos musicais. Seu timbre brilhante e inconfundível o torna parte fundamental de qualquer orquestra. Talvez seja por esses motivos que muitos o chamem de “rei dos instrumentos”.
De fato, o mesmo surgiu entre o fim do século XVI e o início do século XVII, como uma evolução da rebec, vielle e da lyra da braccio, instrumentos que marcaram a música no fim da Idade Média e início do Renascimento. Contudo, podemos dizer que a história do violino se inicia mais cedo, quando certos instrumentos orientais, como o nefer egípcio e o r'jenn sien chinês, são criados. Tais instrumentos foram base para a criação de inúmeros outros, conforme as necessidades acústicas que iam surgindo.
Os primeiros violinos eram fabricados na Itália. Durante muitos anos, a fabricação do instrumento ficou restrita a três famílias italianas da comuna de Cremona: Amati, Guarneri e Stradivarius. Embora tenha permanecido praticamente o mesmo durante vários séculos, o violino sofreu importantes mudanças em 1782, quando seu arco, que tinha um formato côncavo, passou a ser convexo.
Saiba mais: Idade Média - Renascimento
Trompete

O trompete é um dos mais antigos instrumentos musicais. Acredita-se que o homem pré-histórico já utilizava um instrumento parecido para assustar animais e se defender. Sabe-se também que várias civilizações da Idade Antiga faziam uso do mesmo em festas e rituais religiosos, pois acreditavam que o som emitido era capaz de afastar os espíritos maus.
Os primeiros trompetes, que na verdade eram mais parecidos com megafones, eram feitos de bambu, ossos de animais, conchas e madeira. Posteriormente, com o domínio do metal, os romanos passaram a elaborar instrumentos mais resistentes. Assim, os trompetes passaram a ter uma capacidade sonora maior, uma vez que isso era essencial para seu uso em atividades militares.
A partir do século XV, o trompete sofreu significativos avanços, passando a ser utilizado na música, uma vez que anteriormente o mesmo era usado apenas na marcação, ou seja, como reforço rítmico. Entretanto, tal avanço é pequeno se o compararmos com a criação do sistema de válvulas, idealizado pelo alemão Heinrich Stölzel, em 1815. Tal sistema foi muito importante pelo fato de ter deixado o trompete totalmente cromático.
Hoje em dia, o instrumento é muito utilizado na música clássica, no jazz e em vários ritmos latinos.
Saiba mais: Idade Antiga
Flauta

Em razão de sua relativa simplicidade e da facilidade de elaboração, a flauta é um dos instrumentos musicais mais antigos que conhecemos. Sabe-se que o homem de neandertal já construía flautas a partir de ossos de animais. Arqueólogos encontraram instrumentos feitos de osso de mamute com 17 e 18 centímetros na caverna de Geibenklöuml, no sul da Alemanha. Por isso, é bem provável que a flauta tenha entre 6.000 e 45.000 anos de idade.
Por esse motivo, não é possível determinar quem foi o criador do instrumento. O que sabemos é que a flauta esteve presente em diversas civilizações. Egípcios e hebreus, por exemplo, a usavam em festas, rituais religiosos e outras ocasiões especiais.
A flauta doce, caracterizada pelo seu corpo estreito e cilíndrico, alcançou seu apogeu em meados do século XVI, sendo amplamente usada como instrumento solo. A partir do século XVIII, a flauta doce perdeu seu espaço para a flauta transversal, uma vez que esta possuía uma maior potência sonora e um timbre mais expressivo. Tal aperfeiçoamento foi idealizado por Theobald Boehm, em 1871.
Nesta época, as flautas eram feitam a partir da madeira. Hoje em dia, o instrumento é fabricado a partir de determinados metais, como o níquel ou até mesmo a prata.
Saiba mais: Egípcios - Hebreus

Piano

O piano é muito conhecido hoje em dia talvez por ter sido o principal instrumento usado por importantes músicos da história, como Mozart e Beethoven. Munido de um teclado geralmente composto por 88 teclas, o mesmo é um instrumento musical de corda percutida. O som é gerado pelo acionamento dos martelos de madeira, que percutem as cordas em seu interior.
O piano foi criado pelo inventor italiano Bartolomeu Cristofori, por volta de 1700. Cristofori procurou idealizar uma evolução do cravo, um instrumento bastante parecido com o piano, porém em que as cordas eram tangidas por bicos de penas. A principal diferença entre os dois instrumentos é que o piano é capaz de emitir sons suaves ou fortes, de acordo com a intensidade do músico, enquanto o cravo, não. É aí que encontramos a origem da palavra “piano”, que em italiano significa “suavemente”.
Os primeiros pianos eram bastante precários. Em 1783, o instrumento sofreu uma grande evolução quando o inglês John Brodwood criou o pedal surdina e o pedal direito. Outro avanço se deu em 1821, com o francês Sébastien Erhard, que criou um mecanismo que permitia o toque de uma tecla repetidamente.
A segunda metade do século XIX serviu para o aperfeiçoamento e para a introdução destas novas idéias nos modelos fabricados. No século XX, o piano já era um dos principais instrumentos musicais, um resultado de sua versatilidade e grande aplicação na música ocidental.
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