O vídeo de hoje: "Tubi Tupy" - Lenine

Quando Lenine diz sobre: "Eu sou feito de restos de estrelas" Ele está provavelmente se referindo as teorias de Carl Sagan (astrônomo) E isto se confirma quando ele diz: "Eu sou feito do resto de estrelas Daquelas primeiras, depois da explosão" (Que neste caso, é o big bang) Carl Sagan dizia que somos feitos do restos de estrelas e pra fechar sem dúvida nenhuma ele diz: "E no Cosmos de onde eu vim" (Cosmos é o nome do livro/série de Carl Sagan). No refrão: O meu nome é Tupy (Tupi são tribos indígenas) Gaykuru (se refere aos Guaicurus, tribo indígena) Meu nome é Peri De Ceci (Peri e Ceci são personagens de "O Guarani", de José de Alencar) Eu sou neto de Caramuru (Caramuru foi um português que viveu com índios no Brasil, há um filme com o mesmo nome) Sou Galdino (indígena que foi queimado vivo), Juruna (Deputado Indígena) e Raoni (Ativista indigena, andou muito com Sting do The Police).
Feito por Leandro

“O meu nome é Tupi Guaykuru meu nome é Peri de Ceci eu sou neto de Caramuru sou Galdino, Juruna e Raoni”

Se você é brasileiro, acaba se identificando de alguma forma com a música “Tubi Tupy”, de Lenine, onde a nossa “História” só existe por causa das histórias de cada povo indígena que existiu e ainda existe no Brasil. Estima-se que, na época da chegada dos europeus, eram mais de 1.000 povos indígenas, somando entre 2 e 4 milhões de pessoas. Atualmente, no Brasil, encontram-se pouco mais de 230 povos. E é neles que devemos focar as nossas energias especialmente hoje, 9 de agosto, Dia Internacional dos Povos Indígenas.
Instituída pela ONU (Organizações das Nações Unidas), através de um decreto estabelecido durante Assembleia Geral realizada em 1995, a data surgiu para fortalecer grupos indígenas que, ignorados pela grande maioria dos brasileiros, lutavam por melhores condições de vida e por direitos humanos (direitos, estes, que ainda seguem em ameaça). Desde então, diversos movimentos surgiram com objetivo de apoiar a luta, resgatar essa cultura e ampliar as reflexões sobre os assuntos indígenas na atualidade.
Exemplo disso é o programa “Povos Indígenas no Brasil”, a herança mais sólida que o ISA (Instituto Socioambiental) recebeu do CEDI (Centro Ecumênico de Documentação e Informação). Esse material destaca informações do início dos anos 70, auge da ditadura militar, quando o lançamento do Plano de Integração Nacional pelo governo implicou a implantação de projetos econômicos e estradas na Amazônia, assolando territórios de povos indígenas ainda isolados da sociedade nacional. Naquela época, a situação dos índios era desconhecida por parte da opinião pública, do Estado implementador de políticas públicas e da própria antropologia, cujos especialistas dispunham de informações desatualizadas, parciais e desiguais sobre um arco reduzido de povos indígenas da Amazônia.
Foi nesse contexto que começou a se consolidar uma extensa rede de colaboradores e voluntários, não só para “colocar os índios no mapa do Brasil”, mas também para apoiá-los em seus projetos. São pesquisadores, indigenistas, missionários, índios, médicos, jornalistas, fotógrafos, entre outros, que seguem apoiando o ISA nas atividades para dar visibilidade aos povos indígenas por meio de informações qualificadas.
Para conhecer e ter acesso a tantas histórias, informações e análises de todos os povos indígenas que habitam o território nacional, visite o site Povos Indígenas no Brasil.


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