A postagem de hoje: "Se Eu Quiser Falar Com Deus"

PELO REPERTÓRIO: SE EU QUISER FALAR COM DEUS

21/09/2012 | NOTÍCIASREPERTÓRIO
“A interpretação dela era maravilhosa”. Assim Gilberto Gil, autor da música, definiu a versão de Elis para sua música, “Se eu quiser falar com Deus”. A cantora gravou a canção para o disco “Elis”, de 1980.
Gil compôs a música em uma tarde ensolarada da Bahia. Ela tinha sido feita para Roberto Carlos, que desistiu de gravá-la.  “Eu tinha feito pra ele. Se ele tivesse gravado, eu não sei se teria gravado tão de imediato. Em geral, não tenho o hábito de gravar as músicas que faço para outros”, disse ele . Assim, Gil decidiu registrá-la em “Luar” – disco que seria lançado em 1981. Mas Elis conheceu a música e resolveu gravá-la também. Assim, no final de 1980, dois compactos da canção foram lançados:  um de Gil e outro de Elis.
Se uma mesma música pode ter duas – e não apenas uma! – versões definitivas, esta é uma delas.
O cantor não escondia a sua paixão pela Elis. “Eu era apaixonado por ela. Conseguia me distanciar um pouco da paixão e vê-la como uma grande artista. Era uma extraordinária intérprete. No meu caso, ela teve um papel extraordinário. Era muito instigante e exigente, tava sempre dizendo ‘Cadê as musicas novas?’. Era uma mulher maravilhosa”, admite Gil.  Elis interpretou outras músicas de Gilberto Gil, como “Rebento”, “Amor até o Fim”, “Oriente”, “Doente, Morena”, “Meio de Campo”, “Fechado pra Balanço”, “Roda”, entre outras.
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 Análise da letra...
Desapegar das criações do homem, de bens matérias, das coisas do mundo, ser humilde e dar o verdadeiro valor a existência divina do nosso pai criador, absoluto habitante em cada um de nós.
Faz uma crítica as igrejas, enfatizando que não precisamos frequenta-las e tampouco dar dinheiro em troca da aprovação de um Deus criado pelo homem, o Deus material.Enfatiza claramente, que todos nós temos a divindade de falar com Deus, sem a necessidade de aceitar dogmas e preceitos criados e impostos pelo homem, já que ninguém sabe exatamente o que acontecerá depois que partimos.Que o Deus criado pelo homem é o deus da ambição, do poder, da riqueza e dos males do mundo.Particularmente, a canção nos remete a refletir sobre as religiões, desviando o foco centralizador no que nos impuseram a
acreditar.Faz, com que cada um de nós reflitamos sobre a realidade que elegeu a verdade absoluta.Para muitos, essa canção é considerada ateísta, devido a uma visão contrária da realidade do que acreditam ser o verdadeiro e o absoluto Deus. 
Comment by Lucas — 17 de março de 2014
Eu enquanto pessoa que tem fé num Deus que cuida de mim, vejo que esse belo poema musicado, que já foi interpretado por tantos grandes artistas cada qual com sua crença, inclusive de que não acredita em nada entendo que cada um vai ver aquilo que lhe convém.
Gil foi extremamente sábio ao colocar a similaridade entre acreditar em Deus e não acreditar.
Afinal de contas para falarmos verdadeiramente com Deus temos que deixar tudo de lado, temos que aceitar as tristezas da vida e temos que encarar que algumas vezes comemos sim o pão que o diabo amassou. E quem tbm pra quem não crê em Deus fica a mensagem que pra eles nada disso adianta pq a resposta “não vem”.
Vamos deixar que a música cale dentro de nós e nos traga o sentimento mais espontâneo que houver em nós.
Essa música sempre mexeu mto comigo mais depois de ver no Pq da Juventude a Maria Rita homenageando a grande Elis e lutando pra cantar percebi que talvez ela seja mais doq eu imaginei.

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