O conceito de música varia do sentimento que cada pessoa tem de ver e se posicionar no mundo, seu contexto histórico de vida, muitas vezes revelando a alma do ser humano de forma introspectiva. O meu parâmetro é de sentir e encontrar na música uma espécie de levitação do meu ser, energia que se desprende, que se emana em cada som entoado ou ouvido. As harmonias das notas e tons deslizam na minha alma muitas vezes sedenta de busca e respostas e, muitas vezes de perguntas.
Nunca me recordo de uma fase de minha vida que a música não estivesse presente. Respiro e exalo música. Linguagem universal e vital para uma existência, poder de ligação, de unidade e unificação da humanidade. Até o mais insípido ser se inebria, se emociona. Música como encontro, desencontro, acalanto, descoberta, interrogação, tristeza, alegria, ressurreição, vida!!
Música tem para todos os gostos e estilos, mas se faz importante ressaltar aquela que nos acalme, que atue contribuindo para o engrandecimento e evolução espiritual.
Sinto a música como sendo inodora, mas nos remete ao cheiro de forma automática; abstrata, mas palpável quando tem o poder de extrair lembranças adormecidas; incolor, apesar de encontrarmos o colorido da vida através dela; imensurável, mas contém a fórmula mágica de ser o termômetro para o amor. Também se resume na água que sacia a minha sede; no solo que sustenta o meu corpo e os meus cinco sentidos, na terra que sustenta o meu ser e me dá chão; no ar que respiro, que me proporciona equilíbrio e aflora o sexto sentido me dando leveza e gratidão.
A música vem em minha mente como inspiração, em minha visão age como despertar para as adversidades do mundo, e, ao cantar, nessa dualidade cantor/público, sinto que abro espaço para uma infinda gama de reflexões suscitando para o ser ouvinte, talvez adormecidos questionamentos tipo de como se posiciona socialmente, politicamente, seus prazeres, sua função social, repensando assim sobre o seu papel como cidadão.
A música vem em minha mente como inspiração, em minha visão age como despertar para as adversidades do mundo, e, ao cantar, nessa dualidade cantor/público, sinto que abro espaço para uma infinda gama de reflexões suscitando para o ser ouvinte, talvez adormecidos questionamentos tipo de como se posiciona socialmente, politicamente, seus prazeres, sua função social, repensando assim sobre o seu papel como cidadão.
Portanto tenho em mim a sensação de que cantar é o mesmo que rezar porque para mim, rezar nada mais é que refletir sobre nós mesmos e o mundo que dele fazemos parte, e estando ligado ao divino, a música, o canto, a arte como o todo, nos remete simbioticamente a essa sensação, nos ajudando a ter uma nova postura mediante nossa vida no Universo.
Em resumo, atribuo à música a insustentável leveza do ser, conectando o HOMEM em sua essência na sua COMUNHÃO com a NATUREZA e o DIVINO.
Como disse tão sabiamente o Milton Nascimento que “O artista deve ir onde o povo está”. Por esse motivo escolhi este espaço aqui pra ficar mais perto de vocês meu público, e até mesmo daquele público que apesar de nunca ter participado dos meus shows estão aqui de forma direta/indireta, mas, ao mesmo tempo tão perto e ligado através desse meu/seu/nosso cantinho chamado BLOG. Agradecida mais uma vez por “me lerem...” e me acompanharem... beijo nos lindos corações...
Sandra Senna
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