Ei! Sorria...
Mas não se esconda atrás desse sorriso...
Mostre aquilo que você é, sem medo.
Existem pessoas que sonham com o seu sorriso.
Viva! Tente! A vida não passa de uma tentativa .
Ei! Ame acima de tudo, ame a tudo e a todos .
Não feche os olhos para a sujeira do mundo, não ignore a fome!
Esqueça a bomba, mas antes, faça algo para combatê-la,
mesmo que se sinta incapaz.
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distância, e sim, uma aproximação.
Aceite! A vida, as pessoas, faça delas a sua razão de viver.
Entenda!
Entenda as pessoas que pensam diferente de você, não as reprove.
Ei! Olhe...
Olhe a sua volta, quantos amigos...
Você já tornou alguém feliz hoje?
Ou fez alguém sofrer com seu egoísmo?
Ei! Não corra.
Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você.
Sonhe!
Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga.
Acredite! Espere!
Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute!
Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você.
Ei! Ouça...
Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante.
Suba...
Faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo.
Mas não se esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida.
Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar.
Ei! Você... não vá embora.
Eu preciso dizer-lhe que... te admiro,
simplesmente porque você existe.
A Ideologia no Senso Comum e os Mecanismos de Alienação dos Meios de Comunicação de Massa
O grande filósofo brasileiro Zé Ramalho, em uma de suas geniais
criações, talvez inspirado nos guerreiros Tupinambás, nossos heróis que comiam
os invasores, num rompante antropofágico, consome Aldous Huxley (Admirável
Mundo Novo - 1931) e nos arrota “Admirável Gado Novo”. Genial.
“Vocês que fazem parte dessa massa que passa nos projetos do futuro
É duro tanto ter que caminhar e dar muito mais do que receber
E ter que demonstrar sua coragem à margem do que possa parecer
E ver que toda essa engrenagem
já sente a ferrugem lhe comer
Ê, ô ô, vida de gado, povo
marcado, ê, povo feliz
Lá fora faz um tempo
confortável, a vigilância cuida do normal
Os automóveis ouvem a notícia,
os homens a publicam no jornal
E correm através da madrugada a única velhice que chegou
Demoram-se na beira da estrada
e passam a contar o que sobrou
Ê, ô ô, vida de gado, povo
marcado, ê, povo feliz O povo foge da ignorância
apesar de viver tão perto dela
E sonham com melhores tempos idos,
contemplam essa vida numa cela
Esperam nova possibilidade de
verem esse mundo se acabar
A arca de Noé, o dirigível, não
voam nem se pode flutuar”
“E, vida de gado, povo marcado,
povo feliz !”
Na passagem do senso comum ao bom senso deve existir a garantia do
desenvolvimento da habilidade crítica e da autoconsciência para que possamos
exercer a cidadania de forma livre e digna. De outro lado, sabemos que as
ideologias influenciam os jogos do poder e garantem privilégios.
O Senso Comum é a avaliação ou julgamento de idéias, ou situações com base em
formulações, na maioria das vezes, relativamente simples, resultantes de
experiências diretas de pessoas comuns. O Senso Comum, pelo seu empirismo e
preconceitos em que se baseia, se opõe muitas vezes a visão científica ou
teórica mais lúcida e profunda de um problema. A aplicação perfeita da razão
para julgar ou raciocinar com ponderação e com base na experimentação, o
equilíbrio atingido com esse procedimento, denominou-se bom senso.
Acredito porém, que o ser humano é caracterizado por limitações e a realidade
que pretende conhecer e dominar é multi-facetada e complexa. Na realidade
estamos e vivemos dentro da Matrix.
Senso Comum, Bom Senso, Verdade. O quê é pois, a Verdade ? Será o encontro do
ser com o desvelamento, com o desocultamento, com a manifestação do objeto ? O
“ser” das coisas, manifestando-se, tornando-se translúcido, compreensível à
inteligência e à compreensão?
Podemos considerar o Virtual a melhor expressão do Real?
O objeto nunca se manifesta totalmente, o ser não entra em contato direto com o
objeto, mas sim com o que ele representa, com sua representação e com as
impressões que lhe causa. Assim, penso eu, o desvelar, o descobrir o objeto
supõe a capacidade do ser de perceber as
mensagens do objeto.
O ser humano, induzido pelas aparências, as vezes emite juízos precipitados que
não correspondem aos fatos e à realidade. Temos, desta forma, o erro.
A verdade só resulta quando houver evidência. Daquilo que se manifestar do ser
pode-se dizer uma verdade. A evidência é o critério da verdade.
A certeza, então, podemos dizer, consiste na adesão a uma verdade, sem receio
de engano. A dúvida é o equilíbrio entre a afirmação e a negação.
Parece-me que na leitura, na interpretação que fazemos diariamente sobre os
fatos e acontecimentos político-sociais que chegam até nós, de forma massiva,
através dos meios de comunicação de massa, não há espaço para a reflexão,
dúvida, indignação e não aceitação do que nos é imposto, imposto à nós, Admirável
Gado Novo.
Notícias e opiniões são transmitidas as massas e assumem características de
certezas matemáticas. Na maioria das vezes, a interpretação de alguns fatos é
acolhida como verdade absoluta. Nem mesmo, a denominada “dúvida expontânea”,
equilíbrio entre a afirmação e a negação, se manifesta, pois não temos tempo
suficiente para o raciocínio e a reflexão, para realizar os exames dos prós e
contras.
Assim, na análise de alguns tópicos e idéias extraídas das notícias divulgadas,
e até mesmo fabricadas, pelos meios de comunicação de massas, adoto a
denominada “dúvida metódica”, que consiste na suspensão fictícia ou real,
sempre provisória, da aceitação a uma asserção tida até então como certa, para
poder lhe controlar o valor.
As teorias sociológicas e a Filosofia sempre se preocuparam em explicar como as
ações individuais podem ser pensadas em relação a outras ações de indivíduos e
de grupos.
Ideologias transformam-se, as vezes, em senso comum de indivíduos e grupos, que
também se servem dos mecanismos de alienação dos meios de comunicação de
massas. Os meios, a mídia, por sua vez, muitas vezes, movidos por jogos de
poder e para garantir a manutenção de privilégios, acabam abrindo mão do bom
senso, ou melhor dizendo, do senso crítico, da liberdade e até mesmo da
consciência.
Segundo Émile Durkheim (1858-1917), sociólogo francês, a sociedade prevalece
sobre o indivíduo. Sendo assim, a sociedade era, para esse autor, um conjunto
de normas de ação, pensamentos e sentimentos, construídas exteriormente, isto
é, fora das consciências individuais, regras de conduta que existem e devem ser
aceitas por todos.
Para o sociólogo alemão Max Weber (1864-1920) a sociedade deve ser compreendida
a partir do conjunto das ações individuais. As ações realizadas por indivíduos
são, evidentemente, baseadas em ações de outros indivíduos. Assim, o Estado, o
mercado, as religiões existem porque diversos indivíduos orientam suas ações no
mesmo sentido.
Karl Marx (1818-1883), pensador alemão, considerava que a relação
indivíduo-sociedade estaria de forma intrínseca ligada às condições materiais
da sociedade, determinando, historicamente, de acordo com a classe a que
pertencem os indivíduos, sua atuação e destino social.
Pessoalmente, ressaltando a genialidade de Marx, acredito que esse filósofo
realizou uma análise magistral, porém, parcial e simplista, dividindo a
sociedade em capitalistas e proletários. Obviamente, e com uma visão unilateral
e burguesa, Marx concentrou-se na sociedade de seu tempo, no sistema capitalista.
No entanto, Marx procurou mostrar as possibilidades de transformação da
realidade social, e orientou que os pesquisadores podem e devem desempenhar um
papel social revolucionário na defesa da classe trabalhadora.
Esses teóricos, procuraram criar novos conceitos, para nos propiciar uma visão
do mundo, não mais no campo do senso comum, mas no da ciência.
À partir de 1923, com o início da Escola de Frankfurt, seus expoentes, Max
Horkheimer, Theodor Adorno, Walter Benjamin e Herbert Marcuse, expressando o
desejo de autonomia e independência do pensamento, demonstraram ceticismo
quanto aos resultados nos engajamentos políticos. O pensamento desses filósofos
é marcado pela desilusão e ceticismo. Essa escola cria a idéia da Indústria
Cultural, que transforma os indivíduos em conformistas, substituindo a
consciência crítica, pelo incontido e permanente desejo de consumo.
Para entendermos os mecanismos de alienação da mídia de comunicação de massa, e
os pressupostos inseridos de forma massiva na mídia, com o objetivo do controle
das assas e a preservação da Matrix, temos que analisar, mesmo que
superficialmente, todas essas correntes de pensamento.
Estaríamos incompletos se não incluirmos os estudos contemporâneos de Paul
Lazarsfeld e Robert Merton. Esses dois cientistas sociais, no artigo
“Comunicação de massa, gosto popular e ação social organizada”, demonstraram
muita preocupação com a onipresença e o poder potencial dos meios de
comunicação de massa. A onipresença dos meios de comunicação de massa leva
muitas pessoas a uma crença generalizada, senso comum, em seu enorme poder.
Destaca-se a preocupação quanto ao controle social exercido por indivíduos e
grupos poderosos da sociedade.
O genial George Orwell, nas primeiras páginas de seu “1984”, nos alerta: “Em
cada patamar, diante da porta do elevador, o cartaz da cara enorme o fitava da
parede. Era uma dessas figuras cujos olhos seguem a gente por toda parte. O
GRANDE IRMÃO ZELA POR TI, dizia a legenda”.
Muito além de meras funções de atribuição de status social e de reiteração de
normas sociais, facilmente identificadas, nossa preocupação, deve voltar-se
para algo muito mais preocupante e atual: a disfunção narcotizante
Bombardeado de forma massiva por informações, o indivíduo acaba confundindo “conhecer
os problemas” com “fazer algo a respeito do mesmo”. A consciência social é
preservada, pois o indivíduo está sempre informado e preocupado, mas é induzido
a participar da vida como “voyerista”, expiando a do “buraco da fechadura”
eletrônica. O conhecimento se torna totalmente passivo, não provoca
participação ativa, não existindo portanto, uma avaliação crítica da sociedade.
Adota-se o senso comum, enfatizando o conformismo transmitido e imposto pelos
meios, pela mídia que, sob total patrocínio e dependência econômica, renunciam,
acredito, imediatamente, a seus objetivos sociais, interesses que, na maioria
das vezes, se mostram incompatíveis com outros interesses, de poder e
econômicos.
A metodologia de alienação e narcotização das massas é muito extenso. Censura
ao direito à informação e a livre expressão do pensamento. O direcionamento
para uma corrente de pensamento. Manipulação da informação, direcionando-a,
alterando seu conteúdo, através de técnicas de manipulação da forma. Aplicação
pura e simples da disfunção narcotizante. O desvio da conscientização de um
fato e problema, para uma “compensação”, do “levar vantagem”, da nossa
brasileiríssima, execrável e conhecida “Lei de Gerson”, e por aí afora.
Após 25 anos de ditadura militar, e mais 17 anos de governo civil incompetente,
corrupto, ladrão e totalmente insensível com a população miserável de nosso
país, heróis anônimos, bons brasileiros, que ainda acreditam nos valores mais
sagrados do ser humano, após esses 42 anos de alienação forçada do povo, me
entristeço, pois 42 anos foi todo o sacrifício de minha geração.
Washington Olivetto (WBrasil) esse outro genial brasileiro um dia disse assim
“O Brasil é um país de terceiro mundo com exigência publicitária de primeiro.
Muitas vezes nossa publicidade chega a ser melhor que o próprio Brasil (...) O
fascínio pela novela veio da idéia de que o Brasil não foi descoberto, foi
escrito. É como se fosse uma mistura de Garcia Marques e Kafka – parece um país
ficcionário às vezes”.
O Brasil realmente é muito mais do que uma novela, grande Washington Olivetto,
muito mais do que uma obra de ficção. O Brasil é as lágrimas, o sangue, os
sacrifícios e os sonhos de muitas gerações de homens, mulheres e crianças, de
índios, negros e de imigrantes, que sonharam e sonham, em fazer desta terra uma
grande Nação. Um dia, esse País vai deixar de ser apenas um País, e vai se
transformar numa grande Nação. Vai acordar de seu sono letárgico. Vai acordar
da Matrix.
Jenyberto Pizzotti, 53 anos, Jornalista e Consultor de Marketing
Osmar Marrom Martins: Magary Lord em Nova York, Salvador e Paris
Revelação da música baiana e grande destaque no Carnaval de 2012, o
cantor e compositor Magary Lord começa a colher os frutos de seu
trabalho - que veio dar um sopro de renovação na cena musical de
Salvador. E não apenas no Brasil, onde virou presença constante nos
principais programas de TV. Agora, sua música está repercutindo em
outros países, como EUA. Além da participação na Lavagem de Nova York,
dia 1º de setembro, e no palco B do Brazilian Day, também de NY, dia 2, o
artista foi convidado para participar da Lavagem de La Madeleine, em
Paris (França), dia 23 de setembro.
Mesmo com essas
perspectivas fora da Bahia, Magary não abre mão de continuar mantendo um
canal aberto com o público local. Durante mais duas sextas-feiras de
agosto (17 e 24), ele apresenta o Baile Black Semba, na Praça Pedro
Archanjo, no Pelourinho. Para esse reencontro com seus amigos e
admiradores, o músico preparou um show especial, onde além dos sucessos
que o consagraram, quer mostrar em primeira mão as novidades que vêm por
aí. Estão no repertório, por exemplo, Aperitivo, gravada em seu disco
novo com Preta Gil; Tumbatá, sua aposta para o Verão 2013; e Dona do
Verão, uma música feita em homenagem à cantora Donna Summer, e que
integra o projeto Yeba Tronic, outra ação do artista que adora inventar
moda. "Eu me sinto em casa no Pelourinho.
Já subi e desci
muito aquelas ladeiras, fazendo canções de madrugada, e carregando meus
instrumentos com minha rapaziada", diz Lord. Antes de embarcar para Nova
York, Magary se apresenta dia 25, no Bahia Café Hall (Paralela) em
dobradinha com o carioca Seu Jorge.